A Câmara Municipal de São Domingos desmentiu hoje as acusações do coordenador do Movimento para Democracia (MpD) e garantiu que a autarquia tem exercido o seu dever com “transparência e verdade” respeitando os direitos de todos os munícipes.
O porta-voz da autarquia, também primeiro secretário em exercício do PAICV em São Domingos, Constantino Semedo, disse que a câmara tem trabalhado de igual forma garantindo o “acesso às oportunidades e tratamentos a todos os munícipes, sem excepção”, contrariando assim as acusações do partido.
Segundo defendeu, esta denúncia avançada pelo MpD em conferência de imprensa na segunda-feira, 13, revela “um grande sinal de desespero” por não conformarem com os resultados das últimas eleições e de ter deixado a Câmara Municipal de São Domingos num “mar de dívidas”, após 25 anos no poder.
Relativamente à selecção dos beneficiários dos programas implementados pela edilidade, como a construção de casas de banho, cisternas e reabilitações de casas, do qual o MpD acusa de estarem a desviar o Estado da sua função primária, Constantino Semedo esclareceu que a selecção ocorre com base na “situação de necessidade” colocando as necessidades dos cidadãos à frente dos interesses partidários.
“Temos uma câmara municipal que possui na agenda política a satisfação dos anseios dos seus munícipes, pois diariamente, das 08:00 às 09:00, o presidente Isaías Varela atende qualquer munícipe “sem nenhuma descriminação” para se inteirar das suas preocupações, anseios, projectos e, sobretudo, das suas dificuldades.
O mesmo disse acreditar que a descriminação dos munícipes e a seleção dos beneficiários com base em “cartão de militância” foram estratégias usadas pela oposição durante os anos no poder, por se tratar de um “problema crónico e que faz parte do DNA do MpD”.
“Assistimos durante 25 anos de mandato do MpD na Câmara Municipal de São Domingos uma total descriminação que não eram militantes do MpD, não eram recebidos e nem sequer tinham a possibilidade de tirar uma fotografia na praça de paços de concelho, quem não se lembra da seleção de filhos dos vereadores como beneficiários de bolsas de estudo” acrescentou, questionando os critérios utilizados pelo partido aos beneficiários das casas reabilitadas na altura.
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