Anúncio foi feito pelo presidente do Comité Nobel Norueguês, Jørgen Watne Frydnes. Num universo de 338 nomeados, a opositora venezuelana irá receber o prémio em data a indicar pela organização do Nobel, “pelo seu trabalho incansável na promoção dos direitos democráticos”.
Anúncio foi feito pelo presidente do Comité Nobel Norueguês, Jørgen Watne Frydnes. Num universo de 338 nomeados, a opositora venezuelana irá receber o prémio em data a indicar pela organização do Nobel, “pelo seu trabalho incansável na promoção dos direitos democráticos”. No entanto, María Corina não é uma figura unânime mesmo na oposição, porquanto caiu muito mal entre nacionalistas, que em tempos a apoiaram, o pedido que fez aos EUA para invadir a Venezuela.
María Corina Machado, opositora do regime venezuelano de Nicolas Maduro, é a vencedora do Prémio Nobel da Paz 2025 “pelo seu trabalho incansável na promoção dos direitos democráticos para o povo da Venezuela e pela sua luta para alcançar uma transição justa e pacífica da ditadura para a democracia”.
A líder da oposição da Venezuela é descendente de portugueses e vive escondida desde as eleições presidenciais de julho de 2024, altura em que a oposição reclamou a vitória do seu candidato, Edmundo González. Eleições em que María Corina foi impedida de concorrer.
Figura controversa, María Corina Machado é considerada mesmo por alguns setores da oposição, uma “marioneta” dos interesses norte-americanos na região, e caiu muito mal entre nacionalistas, que em tempos a apoiaram, o pedido que fez aos EUA para invadir a Venezuela.
O anúncio da atribuição do prémio foi efetuado pelo presidente do Comité Nobel Norueguês, Jørgen Watne Frydnes, em Oslo (capital da Noruega). Havia 338 candidatos nomeados para o Prémio Nobel da Paz deste ano, 244 dos quais eram pessoas individuais e 94 organizações.
Cai, assim, por terra a ambição de Donald Trump em ser indicado como vencedor do Prémio Nobel da Paz 2025, alegando ter “acabado com sete guerras”.
C/Plataforma Media
Foto: Facebook / María Corina Machado
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