O anúncio ontem pela Coreia do norte de ter testado um míssil de porte intercontinental está a causar reacções de preocupação um pouco por todo o mundo.
De acordo com a televisão estatal norte-coreana, o míssil, baptizado Hwasong-14, percorreu 933 km em 39 minutos e alcançou a altura máxima de 2mil 802 km antes de cair no Mar do Japão.
Potências como a Rússia e os Estados Unidos da América além dos vizinhos Japão e China já pediram contenção.
Trump também solicitou ontem, 04, uma reunião de emergência do Conselho de Segurança da ONU para discutir a situação e instigou, num tweet, a China a tomar medidas "fortes" para pôr fim a "esse absurdo".
Moscovo e Pequim pediram a Pyongyang para pôr em marcha uma moratória aos testes. Estes dois países pediram também aos EUA que cessasse os exercícios militares postos em marcha em conjunto com a Correia do Sul, para acalmar a tensão. Esta não parece ser, no entanto, a linha de acção que a Casa Branca quer seguir, já que Trump tem-se mostrado favorável a soluções menos apaziguadoras .
Já antes da confirmação dos testes, o presidente norte-americano havia afirmado que “a era da paciência estratégica com o regime da Coreia do Norte acabou”.
Também o secretário de Estado norte-americano, Rex Tillerson, alertou a Coreia do Norte para possíveis “consequências catastróficas” caso o país não pussesse fim ao seu programa nuclear.
Com este novo teste a comunidade internacional avalia de forma diferente o nível de ameaça nuclear que representa a Correia do Norte, que realizou já 3 ensaios nucleares nos últimos meses.
O programa nuclear norte-coreano, tem sido uma questão recorrente para comunidade internacional. Várias sanções já foram impostas ao país por parte da ONU sem no entanto ter conseguido dissuadir Pyongyang de prosseguir os testes.
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