
Os cinco milhões de euros apreendidos a Tito Gomes Fernandes, “braço direito” do ex-presidente da Guiné-Bissau, pela Polícia Judiciária Portuguesa na madrugada de domingo, numa aeronave privada em trânsito no Aeroporto de Figo Maduro, em Lisboa, e onde seguia a esposa de Umaro Sissoco Embaló, Dinisia Reis Embaló, destinavam-se, a assegurar o exílio e uma vida luxuosa em Portugal.
Conforme tivemos ocasião de anunciar na nossa edição de domingo, 14, um avião privado proveniente da Guiné-Bissau, que se encontrava em trânsito no Aeroporto de Figo Maduro, em Lisboa, foi alvo de uma ação da Polícia Judiciário (PJ) portuguesa, onde foram apreendidos cerca de cinco milhões de euros a um cidadão guineense de nome Tito Gomes Fernandes, tido como “braço direito” de Umaro Sissoco Embaló. A mulher do ex-presidente, Dinisia Reis Embaló, encontrava-se na mesma aeronave.
Os investigadores acreditam que o casal Embaló (na foto) pretenderia pedir asilo político em Portugal, pelo que o “braço direito” e esposa teriam viajado primeiro, transportando já o dinheiro para garantir um exílio dourado naquele país. Sissoco iria para Lisboa posteriormente, juntando-se à mulher.
Na ocasião da apreensão do dinheiro, que a PJ acredita ter origem criminosa, foi detido Tito Gomes Fernandes, por suspeita de crimes de contrabando e branqueamento de capitais e que hoje, em princípio, seria levado ao primeiro interrogatório perante um juiz de instrução, sendo determinada então a medida de coação. No entanto, sobre esta diligência, não dispomos ainda de qualquer informação.
Foto: DR
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