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O recurso final: conversa fiada e “fake news”
Entrelinhas

O recurso final: conversa fiada e “fake news”

Para além do turismo político que, nos últimos tempos, tem feito pelos bairros da Praia, Korpo Rixu parece não ter muito mais a oferecer ao eleitorado que não sejam conversa fiada e “fake news”.

Sim, depois de esgotada a narrativa sobre a cidade tomada pelo lixo ou a suposta gestão delinquente de Francisco Carvalho, numa muito mal engendrada estratégia de criminalização da política, só restava mesmo ao Delegado do Governo enveredar pelo caminho da desinformação.

A narrativa do lixo caiu de morte matada, precisamente porque a situação não é o caos que procuraram vender aos incautos e as fotos de contentores cheios, tiradas a horas convenientes, já não surtem efeito, precisamente porque as pessoas sabem ser normal os contentores estarem cheios, sendo precisamente por isso que se faz recolha de lixo.

A falácia da utilização de recursos públicos

E as acusações ao presidente da Câmara Municipal da Praia, sustentadas em seus supostos crimes, também não surtiram efeito. Desde logo, porque o processo está parado e porque os praienses não gostam de condenações antecipadas sem julgamento.

Corpo Rixu, também conhecido por Abraão Vicente, vem agora com a narrativa de que Francisco Carvalho utiliza recursos públicos para fazer campanha e comprar consciências, uma mentira que (julga ele), proferida mil vezes, poderá passar por verdade. É uma coisa um bocado tonta, como se percebe, própria de quem está desesperado.

Nem uma prova, nem um indício, nada! De facto, toda a gente percebeu que é mais uma atoarda para ganhar tempo e enlamear o adversário. A ser verdade e fosse Abraão um político sério e defensor do Estado de Direito, a primeira coisa que faria seria denunciar o crime eleitoral ao Ministério Público e à Comissão Nacional de Eleições. Ao não o ter feito, percebe-se bem que não tem nada. É só conversa fiada e “Fake news”.

Abraão antecipa o discurso de derrota

Corpo Rixu, prevendo já o desaire eleitoral em 01 de dezembro, desenha um esboço de nota explicativa para a noite de todas as tristezas.

Num videozinho gravado no aconchego do lar, diz que não pode controlar obras em cima da hora; a atribuição de verbas a determinadas classes profissionais; pôr pessoas na prateleira (vá-se lá saber o que quer dizer com isso), ataques indevidos ao governo e acesso a tempo de antena de forma privilegiada…

… mais uma vez, Abraão – que sempre conviveu mal com o jornalismo e os jornalistas – lança uma farpa à comunicação social pública, em particular à TCV que ele abomina e que, no entanto, o seu partido controla, com censura apertada e cirúrgica. Perguntem aos jornalistas da televisão pública!

Corpo Rixu, como se percebe, esboça já o discurso da derrota.

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