UCS diz que Hub Aéreo no Sal terá forte impacto na economia do País
Economia

UCS diz que Hub Aéreo no Sal terá forte impacto na economia do País

O primeiro-ministro, Ulisses Correia e Silva, disse hoje que a operacionalização do Hub Aéreo na ilha do Sal, em funcionamento desde o mês de Fevereiro, poderá ter um impacto “muito forte” na economia do País.

O chefe do Executivo fez essas considerações em declarações hoje à imprensa à saída de um encontro de mais de uma hora com os PCA da ASA e da CV-Handling, empresas que visitou na manhã desta sexta-feira, aproveitando a sua estada no Sal onde preside, no período da tarde, uma conferência sobre a regionalização.

“Toda a gestão do sistema aeroportuária é fundamental para que isso aconteça. Estamos a falar de aumentar o número de voos da TACV, o número de passageiros…aumentar e criar negócios que não sejam meramente negócios aeroportuários, porque os aeroportos, hoje, funcionam como grandes centros comerciais”, apontou.

Tendo isso em linha de conta, Ulisses Correia e Silva reiterou que o Governo está a fazer uma “grande” aposta no sector da economia que tem a TACV, a ASA e a CV-Handlling como elementos “importantes” desse processo que, conforme realçou, “pode contribuir para a criação de empregos qualificados, mais dinâmica de crescimento e de rendimento para toda a economia cabo-verdiana”.

O chefe do executivo cabo-verdiano, fez notar, por outro lado, que há uma perspectiva “positiva” em relação aos investimentos no país, com uma projecção, nos próximos anos, conforme disse, de mais de 6 milhões de contos.

“Estamos a falar de um sector que exige investimentos importantes a nível tecnológico, de infraestruturas…isto é tudo muito bom para a dinâmica da economia da ilha”, considerou, sublinhando que o Sal volta a ganhar centralidade na gestão do negócio aeroportuário, o que permitirá uma contribuição muito importante para a economia cabo-verdiana.

Desafios “para vencer”, segundo o governante, já que a ASA é uma empresa de referência e a CV- Handling está bem posicionada.

“Vamos entrar numa fase de concessão da gestão dos aeroportos para melhorarmos toda a capacidade competitiva, eficiência… são desafios que temos condições de vencer. Precisamos de outros factores de crescimento do país, que criem maiores dinâmicas de emprego. Este é um sector chave e a nossa aposta é muito forte”, enfatizou.

Com Inforpress

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