
A taxa de variação acumulada do IPC continua negativa em 2020 (janeiro a outubro), refletindo uma quebra global nos preços de 0,8%, valor 1,8 pontos percentuais inferior ao mesmo período de 2019, refere o Instituto Nacional de Estatística (INE).
Em novembro, ainda segundo os mesmos dados, o IPC registou uma variação média, no acumulado de 12 meses, de 0,8%, valor inferior em 0,1 pontos percentuais ao registado no mês anterior.
O IPC já tinha registado em junho uma variação nula (0,0%), precisamente no início do plano de desconfinamento gradual após dois meses (abril e maio) de estado de emergência para conter a pandemia de covid-19.
A evolução de setembro, igualmente nula, tal como agosto, comparou com a subida de preços de 0,4% em julho e com as quedas de 0,5% em maio e de 0,3% em janeiro, além da subida de 0,1% em fevereiro. Em março, os preços também não tinham sofrido qualquer oscilação e em abril voltaram a descer, 0,3%, segundo o histórico dos dados do INE.
Em outubro e em novembro caíram a um ritmo mensal de 0,1%.
O Governo inscreveu no Orçamento do Estado de 2020 uma previsão para a inflação acumulada (janeiro a dezembro) de 1,2%. Contudo, devido à crise económica provocada pela pandemia de covid-19, a proposta de Orçamento Retificativo, que entrou em vigor em agosto, reduziu a previsão da taxa de inflação esperada em 2020 para 1,0%.
Os preços em Cabo Verde aumentaram 1,9% em 2019, segundo dados divulgados em janeiro pelo INE, dentro do intervalo definido pelo Governo.
Com Lusa
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