Cabo Verde também vai estar conectado à EllaLink, o novo cabo de fibra óptica submarina que está sendo construído para atender à demanda de tráfego entre a Europa e a América Latina. A infra-estrutura, orçada em 170 milhões de euros, vai estender a largura de banda na Internet, permitir a computação em nuvem e ainda os serviços 5G.
A Cabo Verde Telecom e a EllaLink acabam de assinar um Memorando de Entendimento vinculativo para fornecer conectividade de fibra submarina a Cabo Verde.
O sistema EllaLink, que estará operacional em 2020, é um novo cabo submarino de 4 pares de fibra que está sendo construído para atender à demanda de tráfego entre a Europa e a América Latina. Quando construída, fornecerá a única ligação directa entre os dois continentes e as filiais ao longo do percurso de 6.000 km para atender os clientes em Cabo Verde e na Madeira.
Esta nova conectividade a Cabo Verde aumentará a diversidade e resiliência da infra-estrutura de telecomunicações no arquipélago, fornecendo uma rota directa para o Brasil e Portugal, bem como fornecendo acesso à capacidade de telecomunicações que permitirá um crescimento significativo na Internet, computação em nuvem e serviços 5G à região.
José Luis Livramento, PCA da Cabo Verde Telecom, reconheceu ao site da EllalInk que “esta nova infra-estrutura reforçará as capacidades de Cabo Verde como um centro estratégico de telecomunicações com acesso directo à Europa e às Américas”.
Alfonso Gajate, presidente da EllaLink, acrescentou: “Este compromisso da Cabo Verde Telecom representa mais um grande passo para a construção da EllaLink e uma confirmação de que agora é necessária uma melhor conectividade entre a Europa e a América Latina. Também estamos orgulhosos de apoiar a ambição da Cabo Verde Telecom de aumentar a economia digital do país”.
O EllaLink é um novo cabo submarino que liga o Brasil à Europa, ligando os principais centros de São Paulo e Fortaleza a Lisboa e Madrid. O sistema está sendo construído pela Alcatel Submarine Networks e será um dos cabos submarinos virado para a nova geração, oferecendo 72 terabits de capacidade em 4 pares de fibras. A EllaLink assegurou os locais de aterragem em Santos (Brasil), Fortaleza (Brasil) e Sines (Portugal), e estará pronta para o serviço em 2020. O total do investimento é de 170 milhões de euros.
Com Jornal Económico
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