O Grupo Sousa, que concorre para a privatização dos portos em Cabo Verde, acaba de superar as 10 mil operações de contentores descarregados na Unidade Autónoma de Gás Natural dos Socorridos. A logística de fornecimento de gás natural à Central Electrica de Vitória, no Funchal, é assegurada pela empresa GásLink e o modelo está previsto para ser implementado em Cabo Verde.
Em nota enviada à redacção de Santiago Magazine, o Grupo Sousa salienta que essas 10 mil operações foram realizadas com zero acidentes, trazendo benefícios ambientais sobretudo em ambiente insular.
"Aos benefícios ambientais desta operação pioneira e inovadora em ambiente insular, associa-se o facto da cadeia logística ser maioritariamente assegurada com meios próprios de várias empresas do Grupo Sousa que, de forma integrada e complementar, têm vindo a contribuir para o seu sucesso, constituindo uma referência internacional pelo modelo implementado, replicável noutras regiões insulares, designadamente nos Açores e em Cabo Verde", explica o comunicado.
O mesmo documento faz saber que "a Região Autónoma da Madeira, ao introduzir a solução de gás natural em substituição parcial do fuelóleo para produção de eletricidade na ilha da Madeira (matriz média: fuelóleo 55%, gás natural 20%, renováveis 20% e resíduos sólidos urbanos 5%) reduziu, desde março de 2014, as emissões poluentes de dióxido de carbono (CO2) em mais de 270.000toneladas. A proteção do meio ambiente que daqui advém, é também notória na redução de emissões poluentes em 12.000 toneladas de óxidos de azoto (NOx), 3.000 toneladas de óxidos de enxofre (SOx) e em cerca de 150 toneladas de Partículas equivalendo, estas, a uma redução superior a 95%, face às emissões pelo fuelóleo. O gás natural utilizado para produção de eletricidade correspondeu até à data a 2,6 TWh".
O Grupo Sousa, por meio da GásLink, sublinha que "os ganhos de eficiência e a otimização logística alcançados pelo 'gasoduto virtual de gás natural' permitem, hoje, sem qualquer investimento adicional, fornecer até 25% da matriz energética, face aos atuais 20%, com o correspondente acréscimo de benefícios ambientais".
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