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Governo prolonga moratórias até 30 de Setembro do ano em curso
Economia

Governo prolonga moratórias até 30 de Setembro do ano em curso

O vice-primeiro-ministro anunciou esta sexta-feira, 1 de abril, que o Conselho de Ministro aprovou o decreto-lei que vai garantir as condições para que se tenha moratórias até 30 de Setembro, no quadro da sua política para a retoma da economia.

Transportes aéreos, armazenagens, actividades auxiliares dos transportes aéreos, alojamento, restauração estabelecimentos de bebidas, imobiliárias, agências de viagens, operadores turísticos e outras actividades de reservas são as áreas apontadas pelo também ministro das Finanças e do Fomento Empresarial, Olavo Correia, nesta comunicação à imprensa.

Sublinhou ainda que todas as actividades ligadas ao turismo, mediante a comprovação da redução de facturação de pelo menos 25% (por cento), “referente a Dezembro de 2021 face a Dezembro de 2019 serão contempladas com moratórias”, extensivas as actividades na área de captação, tratamento, distribuição da água e energia nas ilhas do Sal e da Boa Vista.

Segundo o governante, o Banco Central vai emitir avisos e regulamentos durante a próxima semana para permitir a reestruturação de dívidas contraídas pelo sector do turismo nos últimos anos, para que o sector turístico possa, igualmente, ser um dos motores de aceleração da retoma da actividade económica.

Ao mesmo tempo, o governante anunciou para a próxima semana, um pacote relativo à reestruturação de dívidas contraídas, particularmente, por empresas altamente afectadas pela pandemia da covid-19, instrumento, explicou, levado a cabo para salvaguardar a economia cabo-verdiana, de forma célere e eficiente.

O Governo vai injectar nove milhões de contos na economia nacional através da Banca Comercial, a uma taxa de juro de 3,5% (por cento), já na próxima semana, visando a recuperação da Economia Nacional” pós-covid-19.

Isto, num momento em que o País sofre “uma forte pressão inflacionista”, em que os novos dados apontam como estimativa que a inflação possa atingir aos 06% em 2022, “valor nunca dantes vistos na história económica de Cabo Verde”, já que o arquipélago vinha tendo uma inflação estável entre zero e dois por cento nos últimos anos.

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