
As exportações cabo-verdianas aumentaram 22,2% no segundo trimestre de 2025 em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados divulgados hoje pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
Os preparados e conservas de peixes mantiveram-se como principal produto exportado, representando 62,3% do total, apesar de uma queda de 20,3 pontos percentuais face ao segundo trimestre de 2024.
As importações, por sua vez, caíram 11% no mesmo período.
A Europa continuou a ser o principal destino das exportações cabo-verdianas, absorvendo 95,3% do total. A Espanha liderou entre os clientes europeus, com 47,6%, impulsionada pela compra de pescado e conservas.
Seguiram-se o Reino Unido (23,1%), Itália (14,9%) e Portugal, que registou uma quebra de 13,1%, descendo para 9,5%.
Quanto às importações, a Europa manteve-se como principal fornecedor de Cabo Verde, com 59,2%, seguida por África (19,0%), Ásia (15,2%) e América (5,6%).
Portugal foi o maior fornecedor, com uma quota de 26,6%, apesar de uma diminuição de 10,3% em comparação com o mesmo período de 2024.
A Nigéria destacou-se como novidade, surgindo na segunda posição entre os principais países fornecedores, devido sobretudo à importação de combustíveis, um dos produtos mais comprados por Cabo Verde, segundo o INE.
Espanha ocupou a terceira posição (17,1%), seguida pela China (5,9%), França (5,2%) e Arábia Saudita (4%), que continuam entre os principais parceiros comerciais, ainda que com variações face ao ano anterior.
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