
O presidente da Cruz Vermelha de Cabo Verde (CVCV), Arlindo de Carvalho, disse que a instituição prevê implementar, no próximo mês de Julho, o projecto de digitalização e modernização dos jogos sociais em Cabo Verde.
Em declarações à Inforpress, Arlindo de Carvalho apontou Julho como o mês indicativo para a implementação do referido projecto, tendo, no entanto, realçado que os trabalhos ficaram condicionados devido ao contexto da pandemia.
“Na verdade, já assinamos o contrato com a empresa que está a desenvolver o sistema, de acordo com o plano de trabalho, este ano estará pronto para ser testado. As referências que temos é para ser realidade em meados de Julho, mas com a covid-19 as coisas complicaram-se e acredito que este ano vamos ter o sistema a funcionar”, salientou, realçando que, neste momento, estão a desenvolver o sistema para que o prazo seja cumprido.
Tendo em conta que a implementação do projecto de digitalização e modernização dos jogos sociais envolve áreas muito técnicas e científicas, referiu, tem-se registado alguns constrangimentos, porque muitos técnicos têm feito teletrabalho devido à situação de contingência.
Em Setembro do ano passado, Arlindo de Carvalho disse, à margem da cerimónia de apresentação pública do Projecto Digitalização e Modernização dos Jogos Sociais, que o referido sistema vai inserir Cabo Verde no contexto dos jogos sociais mundiais e apontou 2022 como o ano de implementação e inovação.
Na ocasião lembrou que o projecto de jogos sociais que vem sendo trabalhado há vários anos, irá revolucionar todo o sistema de exploração de jogos sociais em Cabo Verde, realçando que o País sairá de um sistema mecânico para um sistema digitalizado.
Segundo Arlindo de Carvalho, trata-se de um projecto que vai permitir a internacionalização da economia social de Cabo verde, isto porque através deste sistema, explicou, outros países poderão associar-se ao sistema de Cabo Verde.
O referido projecto irá, de igual modo, eliminar o desequilíbrio de oportunidades entre as ilhas em relação aos jogos sociais, adiantando que após a implementação do projecto, todas as ilhas vão poder jogar ao mesmo tempo e à mesma hora.
“Vamos romper com a prática, se hoje temos todo o sistema a trabalhar no espaço que é comum da secretaria geral, vamos também ter uma casa dos jogos, pensamos construir um edifício próprio com várias valências e com vários serviços”, disse, informando que a implementação do projecto está orçada em cerca de 500 mil contos.
A visão da CVCV, concluiu na altura, não é centralizar suas acções exclusivamente nos jogos, que constituem uma plataforma de gerenciamento de receitas, mas sim canalizar as receitas dos jogos nos projectos actuais da CVCV.
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