As importações de combustíveis caíram mais de 18% no primeiro semestre do ano, face ao mesmo período de 2019, para 32,6 milhões de euros, segundo dados do banco central consultados pela Lusa.
Esta quebra é desde logo justificada com a paragem da atividade económica no arquipélago desde meados de março, para conter a pandemia de covid-19, que obrigou mesmo à declaração de estado de emergência, diferenciado por ilhas, em abril e maio.
De acordo com dados um relatório estatístico do Banco de Cabo Verde, compilados pela Lusa, de janeiro a junho deste ano o país importou mais de 3.627 milhões de escudos (36,2 milhões de euros) em combustíveis.
Esse registo compara com os 4.438 milhões de escudos (40 milhões de euros) importados, também em gasolina, gasóleo e petróleo, no primeiro semestre de 2019, também segundo dados de relatórios anteriores do BCV, o que reflete uma quebra de 18,2% em termos homólogos.
As maiores quebras nas importações de combustíveis registaram-se em maio e junho, com Cabo Verde a comprar ao exterior, respetivamente, o equivalente a 342,2 milhões de escudos (três milhões de euros) - uma descida de mais de 53% face ao mesmo mês de 2019 - e 379,6 milhões de escudos (3,4 milhões de euros) – uma quebra superior a 62%.
Desde 01 de agosto que a nova tabela definida mensalmente pela Agência Reguladora Multissetorial da Economia (ARME) estipula para o litro de gasóleo à venda em Cabo Verde o preço máximo de 78,30 escudos (70 cêntimos de euro), para o de gasolina 100,50 escudos (90 cêntimos) e para o de petróleo 62,10 escudos (56 cêntimos).
Cabo Verde registou até 12 de agosto um acumulado de 3.000 casos de covid-19 diagnosticados desde 19 de março, com 33 óbitos.
A pandemia de covid-19 já provocou mais de 743 mil mortos e infetou mais de 20,3 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela AFP.
Com Lusa
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