A representante do Banco Mundial em Cabo Verde, Eneida Fernandes, disse hoje que a organização está aberta a fazer ajustes nos programas previstos para Cabo Verde nesta retoma das actividades no período pós-pandemia.
Eneida Fernandes fez estas declarações à imprensa à margem de uma visita que efectuou na manhã de hoje ao Núcleo Operacional da Sociedade de Informação (NOSi-EPE).
“O Banco Mundial tem já definido um programa com o Governo de Cabo Verde de 5 anos, eu acho que a gente ajustou um pouco o programa neste contexto da pandemia, mas focando nas mesmas áreas prioritárias que são as de capital humano, protecção social, do digital, a questão do sector privado e de energias renováveis”, disse.
A representante afirmou ainda que nesta retoma vai-se ter um “olhar mais específico” nos sectores do turismo e da economia azul que, aliás, são objectos do próximo projecto que o Banco Mundial está a negociar com o Governo.
“Estamos agora em discussão com os ministérios do Turismo e da Economia Azul, mas também das Infra-estruturas para definir o projecto. Tem um valor aproximado de 30 milhões de dólares e vai incidir sobre áreas que irão trazer um retorno económico ao País em mais curto espaço de tempo”, ressaltou.
Eneida Fernandes informou ainda que o mesmo irá se direccionar às ilhas que vão trazer mais turistas de imediato, para que haja mais retorno para o País.
“Agora é uma questão de aceleração. Várias dessas áreas tiveram um atraso na implementação no mundo inteiro por conta da pandemia, acho que agora é sentar e levar adiante os programas que já estavam previstos e onde precisar de ajustes o banco está aberto em trabalhar com o Governo para fazer esses ajustes”, finalizou.
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