Cabo-verdiano que alegadamente matou neta de sete anos em Portugal deixa bilhetes a explicar o crime
Diáspora

Cabo-verdiano que alegadamente matou neta de sete anos em Portugal deixa bilhetes a explicar o crime

O homem, identificado como cabo-verdiano, de 69 anos, que terá alegadamente matado a neta de sete anos, esta madrugada, esfaqueando-a no pescoço, em Vialonga, concelho de Vila Franca de Xira, deixou bilhetes a explicar o crime.

De acordo com informações avançadas pelo canal de televisão português CMTV, foram deixados dois bilhetes em que o avô afirmou que a filha lhe queria tirar a neta e que não “conseguia viver sem a menina”.

Conforme a mesma fonte, o homem explicou que perdeu a pensão da Segurança Social e tinha medo de não conseguir ajudar a família e de não conseguir sustentar a neta.

Esta manhã, as autoridades avançaram que o homem, que depois tentou tirar a própria vida com golpes da mesma arma, foi encontrado em casa, tendo sido transportado pelos serviços de emergência para o Hospital de Santa Maria, em Lisboa, e encontra-se “fora de perigo”.

Conforme as informações divulgadas pelas autoridades, o alerta foi dado pela mãe da criança, Joana Patrícia, de 24 anos, que quando chegou em casa encontrou a filha Lara, esfaqueada no pescoço, tendo saído a correr e a gritar “a minha bebé, a minha bebé”.

Quando as autoridades chegaram ao local, os Bombeiros de Vialonga e Guarda Nacional Republicana (GNR), pouco depois das 04:00, a menina já “estava morta no colo da mãe” e o avô também “inconsciente”.

Os vizinhos disseram que o avô andava sempre “de mão dada” com a neta e que parecia existir uma relação de afecto entre ambos, levando-a à escola, a brincar com ela na vizinhança e que nada mostrava que o “homem tinha algum problema de saúde”.

De acordo com a GNR, a criança coabitava com o avô e a mãe, não sendo conhecido “contexto de violência doméstica”.

Partilhe esta notícia

Comentários

  • Este artigo ainda não tem comentário. Seja o primeiro a comentar!

Comentar

Caracteres restantes: 500

O privilégio de realizar comentários neste espaço está limitado a leitores registados e a assinantes do Santiago Magazine.
Santiago Magazine reserva-se ao direito de apagar os comentários que não cumpram as regras de moderação.