Um “roteiro-agenda” para qualidade de vida, sustentabilidade urbana e territorial descentralizada!
Colunista

Um “roteiro-agenda” para qualidade de vida, sustentabilidade urbana e territorial descentralizada!

Se lutamos continuadamente para o desenvolvimento socioeconomico desta nação ilhas vai já fazer 47 anos, não podiamos deixar de ligar, a geito de introdução, mencionando, aqui, o maior sucesso salto de crescimento económico e mesmo tecnologico da história recente da humanidade, que surpreendeu as economias consolidadas, sobretudo a ainda primeira potencia economica e militar...

Em 1978, Deng Xiaoping, fez a abertura da economia chinesa, um país que cinquenta anos atrás era considerado pobre e parte integrante da classe do grupo “terceiro mundo”... O país cresceu via um bom ritmo, atraindo, indústria e investidores estrangeiros. Em Maio de 2001 o dragão asiático abriu muito mais a sua economia ao comércio e investimento internacional entrando no clube da Organização Mundial do Comercio (OMC), “tornando-se o 143º membro”. A China teve, como não havia de ser doutra maneira de  reduzir “drasticamente” os seus direitos aduaneiros todo em deixando, “pelo menos oficialmente” de apoiar as suas empresas públicas...”...cultivando as regras da OMC a seus membros...”.

Se o (PIB) per capita da China era inferior a US $ 1.000 (889 euros), 36 vezes menos que seu equivalente nos Estados Unidos (US $ 36.334). Hoje, até esta data de 09 de dezembro de 2021 o PIB, per capita da China é de $ 10.500 e a diferença é de apenas um para seis, comparativamente com o caso dos Estados Unidos da América.

Se em 2001 o peso económico chines, era comparavelmente mais ou menos ao da França, hoje a China pesa muito mais, economicamente que o conjunto da zona euro, no seu todo...

A China de hoje, é a segunda potência económica mundial e deverá, em breve (secalhar em mais dez anos), ultrapassar os Estados Unidos...

Cabo Verde não é a China, nem no tamanho nem a nível de recursos, mas por estas bandas, o desenvolvimento ficou pendente influencia do sobre endividamento público dos ultimos quinze anos, que em muitas areas não criou valor, asfixiando um Estado que era muito “patrimonializado”, pouco competitivo, que tinha por assim dizer, marginalizado  o agente privado, que é o sector dinamico da economia, o investidor, criador de riqueza e emprego. O papel do Estado é criar condições, incentivos e regular sempre...

Mas, seguiamos ideologias obsoletas, atribuindo ao estado  o papel de primeiro plano económico, por exemplo no sector dos transportes aereos, bancos, comunicações, nova tecnologia de informação  e em varias empresas públicas, neste mercado arquipelágico que é muito pequeno e de baixo salário, com uma area informal que ronda 40%, e (ainda hoje), práticas de alguns negócios tipo “desenrasco”,ausencia de  resolução da assemetria regional..., situação que não impediu a prática de altissimos salários aos quadros e dirigentes, e surgimento de alguns “predadores” que se enriqueceram facilmente, quando a maioria da população das nove ilhas habitadas vive  ainda mergulhada em situação de pobreza...

O desenvolvimento ficará adiado se não se reforçar a distribuição para as “ilhas e regiões”, enviando sinal claro de justiça social, independentemente de vivermos, é verdade, a grande crise socioeconómica e sanitaria, vai fazer dois anos, da pandemia da Covid -19.

Mas a esperança não morre quando constamos a criação do novo ministério, citado ou denominado salvo erro “...Somos todos Cabo Verde...”, acredito que a inclusão de “todos”, só pode ser interpretado como sinal de “progresso” e consciencialização necessaria para se poder criar condições de materialização e execução de um “roteiro”, inclusivo e instalar processos necessários para o cumprimento o mais acertado possivel das numerosas metas (Agenda 2030) a serem atingidas, com o objectivo de se poder obter, para o bém de todos os filhos destas todas de ilhas: sustentabilidade ambiental, ganhos sociais e económicos... criando condições que permitirão analisar, comparar e mesmo “medir”, resultados da actuação do que chamei mais acima de “roteiro-agenda”, orientado para aumento de “qualidade de vida”, sustentabilidade urbana e territorial descentralizadas, preparando melhor esta nação ilhas a enfrentar as rotas do futuro, legando, ás novas e próximas gerações um futuro mais risonho...

Os recursos que temos, são a nossa gente e a nossa cultura e voltarmos com vontade politica, para o “local” que chamamos de “pereferia”, é  fundamental para a croncretização de qualquer plano de desenvolvimento socio económico inclusivo de Cabo Verde.

“... Ainda não vacinou-se contra contra Covid -19, ainda vai a tempo de também salvar Cabo Verde ...”

 

miljvdav@gmail.com

 

 

 

.

.

  

Partilhe esta notícia

Comentários

  • Este artigo ainda não tem comentário. Seja o primeiro a comentar!

Comentar

Caracteres restantes: 500

O privilégio de realizar comentários neste espaço está limitado a leitores registados e a assinantes do Santiago Magazine.
Santiago Magazine reserva-se ao direito de apagar os comentários que não cumpram as regras de moderação.