O poder da sinceridade na relação interpessoal
Colunista

O poder da sinceridade na relação interpessoal

...logo na primeira infância recebemos as primeiras linhas orientadoras sobre a nossa conduta comportamental. Isto é, no seio da nossa família somos orientados a produzir um comportamento sincero ou não. Neste caso, os pais representam uma das esferas de suporte e elemento construtivo na edificação de uma personalidade saudável. A sua construção começa na infância. Tudo sem a sinceridade não valerá a pena e tudo com a sinceridade valerá a pena. Não podemos fugir disso, construímos a sinceridade como um elemento chave para o sucesso na relação interpessoal e intrapessoal ou mantemos a nossa camuflagem e fracassamos.

O cenário atual prescreve discretamente ou não, que a sinceridade não é um elemento preponderante na construção eficaz da relação interpessoal e áreas afins. Por outro lado, a falsidade tem sido tão habitual e corriqueira na relação entre as pessoas, que a sinceridade parece não ter mais espaço como um princípio fundamental. É a ditadura da hipocrisia social. Todos fingem que está tudo bem, mas na verdade não é assim. O que não deixa de ser um pormenor nada positivo, na medida em que na ausência da sinceridade, teremos sérias deficiências no relacionamento humano na dimensão transversal. Isto é, na área profissional, laboral, pública e familiar.

O incremento da sinceridade é uma das chaves primordiais na promoção eficaz de uma relação estável e sem quaisquer manobras de interesses. Com certeza estamos vivendo numa sociedade em que, a maioria das pessoas vive uma crise de valores. Isto é, ninguém quer ser autêntico; preferimos manter numa camuflagem consoante o interesse e propósito que desejamos  alcançar. Refletindo quase sempre uma ação comportamental "esquizofrénica", querendo agradar "gregos e troianos".  Mas nunca construir uma consciência madura, sincera e honesta.

Está claro que a nossa saúde mental e emocional, tem a ver com o grau da nossa sinceridade e daquilo que somos e não do que parecemos ser. Quando refiro à sinceridade, não estou querendo fazer nenhuma alusão à falta de educação, à grosseria e nem a qualquer tipo de comportamento inadequado. A sinceridade que eu me refiro, é a que tem a ver com o nosso carácter, que nos promove diante das mentiras ou enganos; que nos faz triunfar mesmo em tempos turbulentos. É um dos traços mais importantes do nosso comportamento. Faz parte da nossa boa índole e requer com certeza, mudanças significativas em nossa mente e atitudes para que a sua construção seja uma realidade concreta.

Todos os prejuízos em nossas relações advêm da falta de uma atitude sincera no que fazemos e no que falamos. Ela reflecte em três dimensões: o pensamento; o sentimento e o comportamento. A sua construção abarca necessariamente essas três áreas cruciais. Não há sustentabilidade pessoal sem a sinceridade. As nossas conquistas serão superficiais, os nossos sonhos serão infrutíferos e quase tudo que fazemos não terá êxito.

É importante frisar, que logo na primeira infância recebemos as primeiras linhas orientadoras sobre a nossa conduta comportamental. Isto é, no seio da nossa família somos orientados a produzir um comportamento sincero ou não. Neste caso, os pais representam uma das esferas de suporte e elemento construtivo na edificação de uma personalidade saudável.  A sua construção começa na infância.

Tudo sem a sinceridade não valerá a pena e tudo com a sinceridade valerá a pena. Não podemos fugir disso, construímos a sinceridade como um elemento chave para o sucesso na relação interpessoal e intrapessoal ou mantemos a nossa camuflagem e fracassamos.

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SOBRE O AUTOR

Lino Magno

Teólogo, pastor, cronista e colunista de Santiago Magazine

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