Minhas notas sobre a presidência de Jorge Carlos Fonseca e os desafios do desenvolvimento sociocomunitário e profissional
Colunista

Minhas notas sobre a presidência de Jorge Carlos Fonseca e os desafios do desenvolvimento sociocomunitário e profissional

O exercício da função Presidencial, exige do indivíduo – Presidente - a quem a Nação confiou tão alta função e de elevada responsabilidade, dizia, a capacidade de dialogar, interagir, observar, aconselhar, ponderar e se posicionar em defesa dos interesses do povo que representa, tendo sempre a Constituição da República como guião.

Encontramos no Presidente Jorge Carlos Fonseca, um homem moderado, de fino trato, que pelo seu percurso técnico, académico, social e cultural, está moldado pelos métodos de participação, fazendo da abordagem participativa um instrumento de gestão política.

Pudemos testemunhar sua sensibilidade para o sector pesqueiro, quando nos chamou ao Palácio Presidencial para troca de impressões sobre o sector das pescas, forma que encontrou para assinalarmos o dia do pescador Caboverdiano. Ao abrir as portas da Presidência da REPÚBLICA para as ORGANIZAÇÕES da Sociedade civil e socioprofissionais, o Presidente tem a consciência clara e inteligente, que está a criar um palco especial para que as vozes das comunidades sejam ouvidas e desde este palanque gozem do cunho institucional. Portanto, este método é deveras interessante. Ou seja, sua característica de homem moderado, social e politicamente, faz dele um especialista em explorar as capacidades sociocomunitárias, atraí-las a si e fazê-las ecoarem no momento oportuno por quem de direito, sem que ele mesmo - o Presidente - tenha que dizer uma única palavra sobre as diferentes matérias de interesse social, económico, cientifico, político, legal e ou cultural. Provocando e fazendo com que as massas através de seus líderes e representantes diretos falem na sua própria linguagem e expressando seus próprios sentimentos, necessidades, propostas, avanços, recuos, estratégias e medidas.

Tivemos a oportunidade de experimentar e beneficiar deste programa da presidência da República de Cabo Verde, na qualidade de Presidente da ROPA-CV- Rede das Organizações Socioprofissionais de Pesca Artesanal de Cabo Verde e aquando da apresentação do projecto literário PARA NUNCA MAIS SER ESCRAVO, que contou com a honrosa presença da Dra Ligia Fonseca.

Nesta hora de mudança oficial de titular da função Presidencial, servimo-nos deste meio para pontuar esta marca do Presidente Jorge Carlos Fonseca, na relação com as comunidades, desejar saúde, paz e bem - daqui p'ra frente. Votos extensivos à sua companheira nesta jornada, a Primeira Dama, que a nosso ver soube estar com dignidade e elevação neste Estatuto.

Os atributos e conquistas são instrumentos que se bem geridos, através de uma relação funcional e cordial com nossos antecessores, podem abrir caminhos para endossar as novas políticas e abordagens, métodos e "modus operandi" do novo Presidente eleito e sua equipa. Por isso, recomendamos vivamente ao Presidente José Maria Pereira Neves a reforçar este trabalho que seu antecessor desenvolveu e se faça munir de elementos actualizados da actividade sociocomunitária em Cabo Verde, para influenciar o trabalho de recuperação dos recuos que temos experimentado, nesta matéria, com o actual Governo, avivando o espírito das lideranças comunitárias, promovendo espaços de debate para dinamizar o trabalho das Associações, reforçar o princípio da organização e gestão das ONG's, e cumprir com a meta dos ODS's com todos. Pois é nosso sentimento e entendimento, que a Sociedade civil Cabo verdiana, já esteve melhor organizada e é urgente, se reorganizar, ainda mais, continuar a auxiliar as entidades oficiais no processo de implementação das políticas públicas para o desenvolvimento e para isso precisamos continuar a crescer e a dominar a micro organização.

Cabo Verde continua a ser uma Grande Nação e neste processo, contamos com um grande contributo de um cidadão chamado JORGE Carlos de Almeida FONSECA.

Bem Haja.

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