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Jornais cabo-verdianos, órgãos de formação & informação ”SOS”
Colunista

Jornais cabo-verdianos, órgãos de formação & informação ”SOS”

A liberdade de imprensa e seu pluralismo, são partes integrantes da democracia, todos os jornais devem ser incentivados, pelo poder publico – a não confundir, com influenciar – a ajuda estatal vinda do poder central e local, para ser eficaz, deve ser desigual, beneficiando mais, os jornais com poucos recursos publicitários, mais fracos e mais ainda, subvencionando assinaturas anuais, de todos os jornais impressos da praça, (e não são numerosos os que mantiveram-se impressos, são apenas “Terra Nova” e “Expresso das Ilhas”, saindo nas bancas de vez em quando o “Artiletras”), em todos os estabelecimentos de ensino secundário, técnico profissional, universitários, associações culturais e bibliotecas municipais dos 22 municípios …deve-se arranjar forma de intervenção financeira, junto às gráficas privadas, do pais, para impedir a impressão no exterior, evitando repatriação de divisas, fortalecendo a nossa classe empresarial da área e com ganhos para o fisco, sob forma de impostos legais e mais entradas a nível do imposto sobre valor acrescentado e impacto na criação de emprego.

Garante da democracia, os “JORNAIS” e sítios de informações digitais são importantíssimos, para Cabo Verde, nação jovem e moderna, que precisa de “soluções”, ao seu processo de desenvolvimento e a confrontação de opiniões é útil e indispensável e actua para amplificar visões, vencer ou fazer diminuir o choque das contradições, reencontrar ideias e as diferentes maneira de ser e de estar tipicamente cabo-verdiana e podemos mesmo afirmar, que entre nós, a comunicação social independente tem o impacto feliz de fazer reflectir sobre “certezas” estabelecidas, apresentando felizmente, opiniões e ideias diferentes...reforçando o seu papel socio educativo de informar e formar…

A liberdade de imprensa e seu pluralismo, são partes integrantes da democracia, todos os jornais devem ser incentivados, pelo poder publico – a não confundir, com influenciar – a ajuda estatal vinda do poder central e local, para ser eficaz, deve ser desigual, beneficiando mais, os jornais com poucos recursos publicitários, mais fracos e mais ainda, subvencionando assinaturas anuais, de todos os jornais impressos da praça, (e não são numerosos os que mantiveram-se impressos, são apenas “Terra Nova” e “Expresso das Ilhas”, saindo nas bancas de vez em quando o “Artiletras”), em todos os estabelecimentos de ensino secundário, técnico profissional, universitários, associações culturais e bibliotecas municipais dos 22 municípios …deve-se arranjar forma de intervenção financeira, junto às gráficas privadas, do pais, para impedir a impressão no exterior, evitando repatriação de divisas, fortalecendo a nossa classe empresarial da área e com ganhos para o fisco, sob forma de impostos legais e mais entradas a nível do imposto sobre valor acrescentado e impacto na criação de emprego.

Cabo Verde não tem diários impressos e o semanário e mensário acima mencionado, têm praticamente em média oito leitores para cada exemplar comprado e nenhum dos jornais cabo-verdianos especializou-se, em qualquer área definida, são simplesmente jornais cabo-verdianos e estão “online” e nas bancas, alguns sobrevivendo com grandes dificuldades financeiras. A estatística reza que apenas 1% dos cabo-verdianos leem jornais…

Independentemente do baixo poder de compra da maioria da população, queremos todos poupar e poucos se permitem ao “luxo” de investir na “formação e informação”, de forma contínua, fidelizando-se á aquisição da assinatura de jornais quando têm possibilidade de acesso às informações de maneira gratuita na Internet, e consciente que geralmente a comunicação social em Cabo Verde, trata de maneira geral quase sempre os mesmos temas socioeconómicos e políticos do quotidiano das ilhas.

A cultura cabo-verdiana, está inserida, neste mundo de globalização, não somos, unicamente consumidores, participamos, activamente á cultura universal, os jornais cabo-verdianos devem continuar a divulgar ao mundo, a nossa cultura, a nossa memória colectiva, o social, o turístico, o ambiental e o económico de todas estas nossas nove ilhas habitadas, pelas duas vias habituais: impressa e na Internet.

A Internet, é incontornável, toda e qualquer pesquisa, mesmo de índole científica é impossível sem se recorrer ao sítio do maior centro de bases de dados relacionais, o Google. Nas redes sociais dedicadas á leitura, denominadas “Social Reading”, os leitores discutem e partilham informações online a juventude cabo-verdiana, marcou presença activa, principalmente no “Facebook” , “Twitter” e “Youtube”, mas há mais, como: “Goodreads”, “Book-Clubs-Resource.com”, “Babelio”, etc., sítios que permitem partilha e análise de comentários, criando verdadeiros “redes gloses”.

Se o numérico permite acesso fácil e muitas vezes gratuita a obras raras e mais, permito-me defender que o impresso, o papel, induz alguns comportamentos e impõe um ambiente particular: sinto o seu peso, posso cheirá-lo, manipulo-o á vontade indo atrás ou voltando á frente, com precisão, posso inserir notas facilmente, dobrar os cantos inferiores ou superiores das páginas, inserir marcadores de leitura, sublinhar textos ou frases, inserir como marcador, foto ou flor seco e mesmo para secar…etc. É evidente que o impresso, é destinado a uma utilização solitária, mas, reconheço que uma boa noticia, cultural, social, económica, ambiental ou politica, estimula praticas colectivas: leitura para um grupo permitindo uma interactividade critica, sob a forma de comentário, critico e social, participando todas as partes…

 

“… Proteja Cabo Verde contra Covid-19 Vacinando-se! …”

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