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As premissas de uma política que fala e faz
Colunista

As premissas de uma política que fala e faz

Quando um político fala e faz, ganha credibilidade e seriedade perante os seus eleitores. Jamais deve aproveitar da ingenuidade dos pressupostos incautos para satisfazer os seus intentos mirabolantes e sem moral. Quando se espera que nada foi observado, com base na ingenuidade dos eleitores, é aí que o político se surpreende. Falar sem fazer, é uma falácia e pura demagogia política. O fazer entra no campo da seriedade e da consciência, que afinal, não se pode ludibriar sempre; usando o mesmo método. O mesmo método se torna evidente, por isso mesmo, esperar resultados positivos seria contraproducente e de uma ordem patética.

Os principais meandros políticos devem refletir a grandeza de atitude e a determinação na concretização de mudanças que falam por si.

Qualquer outro mecanismo foge da essência e do verdadeiro sentido etimológico da palavra política. Sua essência retrata o progresso e o desenvolvimento em todas as dimensões da pessoa humana, do indivíduo, recriando ações que traduzam em grandeza e o bem-estar coletivo.

Reduzindo a política ao nível do paliativo, é um desastre galopante. Quando isso acontece, a discrepância entre as promessas e a verdade serão gigantescas. Em política falar muito, não significa fazer muito. O fazer, é a esfera da prática e das respostas necessárias, promovendo o bem comum. Nenhum político deve dar-se ao luxo de pensar que o eleitor é tão neófito que não consegue perceber a diferença entre a mão esquerda e mão direita. Isso seria uma autoconfiança política de tamanha ignorância. Quem confia e não desconfia, cai no precipício sem se dar conta, isto no contexto de uma política em que o grau da autoconfiança e estratégias ultrapassam o senso do razoável.

Saber que os eleitores sabem o que os políticos não sabem, é fundamental no processo na engrenagem para um significativo desenvolvimento. Numa política de excelência, o melhor que se espera, é evidência incontestável. Sim, seria o princípio da evidência, onde as palavras não precisam responder absolutamente nada. Tudo feito e tudo concretizado! Falar e não fazer, é sem dúvida, um paradoxo gritante.

Aos olhos dos que elegem os seus representantes para exercerem funções relevantes, o que não foi cumprido ou feito, deverá ser objeto de análise e responsável ponderação. Onde não há sincera análise, com base em resultados não esperados, resulta em prejuízos sérios ao nível da coletividade. Gerando deceção, tristeza e pobreza.

Quando um político fala e faz, ganha credibilidade e seriedade perante os seus eleitores. Jamais deve aproveitar da ingenuidade dos pressupostos incautos para satisfazer os seus intentos mirabolantes e sem moral. Quando se espera que nada foi observado, com base na ingenuidade dos eleitores, é aí que o político se surpreende. Falar sem fazer, é uma falácia e pura demagogia política.

O fazer entra no campo da seriedade e da consciência, que afinal, não se pode ludibriar sempre; usando o mesmo método. O mesmo método se torna evidente, por isso mesmo, esperar resultados positivos seria contraproducente e de uma ordem patética.

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SOBRE O AUTOR

Lino Magno

Teólogo, pastor, cronista e colunista de Santiago Magazine

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