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A humildade ou a subserviência nas relações públicas e interpessoais
Colunista

A humildade ou a subserviência nas relações públicas e interpessoais

A humildade é um dos principais traços de caráter pessoal. Manter na essência é o melhor caminho, é a decisão certa. Nenhum indivíduo deve imiscuir-se da sua própria essência. Ser subserviente é primar pelo secundário, e por uma via superficial. Quando isso acontece, é porque algo faltou no processo da nossa construção educacional holística. E assim sendo, os prejuízos virão com custos elevados; incluindo danos ao bem estar psíquico e emocional, sem incluir no pacote, problemas nas relações em vários domínios. Para piorar, nos conduz á "zona" das lutas perdidas e das batalhas ineficazes.

Confundir esses dois conceitos é um problema sério. A sociedade em geral considera a humildade como uma ação subserviente. A prerrogativa que tudo deve ser aceite na inércia e apatia, numa neutralidade absurda. Sem nenhuma opinião que seja verdadeira e justa.

A humildade, nesse caso, é a ausência de análise e senso crítico inteligente. Isto porque, as relações interpessoais, em vários domínios, incentivam discretamente ou não essa prática. Com isso, surge um problema sério - a arte da manipulação. Isto é, o que deveria se alcançar pelo mérito, se alcança pela via da falsa humildade. Por conseguinte, se traduzirá numa ação hipócrita. Assim sendo, temos a presença da falta de caráter pessoal.

A humildade é um dos principais traços de caráter pessoal. Manter na essência é o melhor caminho, é a decisão certa. Nenhum indivíduo deve imiscuir-se da sua própria essência. Ser subserviente é primar pelo secundário, e por uma via superficial. Quando isso acontece, é porque algo faltou no processo da nossa construção educacional holística. E assim sendo, os prejuízos virão com custos elevados; incluindo danos ao bem estar psíquico e emocional, sem incluir no pacote, problemas nas relações em vários domínios. Para piorar, nos conduz á "zona" das lutas perdidas e das batalhas ineficazes.

Quem não sabe manter-se no verdadeiro, terá quase sempre o que é falso. E isso, contribuirá para um desgaste certeiro. Manter a essência é o segredo da vida, e por outro lado, manter numa atitude cosmética, é um problema sério.

A sociedade em geral nos incentiva à falsidade, e com isso, forma-se uma plataforma destrutiva e com impacto social profundo. Quanto mais subserviência houver, mais problemas teremos nas relações públicas e interpessoais.

Presumo que seria importante antes de terminar deixar pelo menos 10 definições do que é a autêntica humildade: (1) Não é deixar o outro nos humilhar. Não é sucumbir a nossa autoestima. (2) Não é pensar menos de nós, é pensar menos em nós. (3) Não é a ausência de personalidade, é manter a nossa personalidade intocável. (4) Não é rebaixar em troco de alguma vantagem pessoal, é manter-nos prontos á batalha, custe o que custar. (5) Não é silenciar diante da injustiça, é manifestar o nosso desagradado. (6) Não é aceitar a manipulação do outro, é manter-nos firmes diante dessa situação. (7) É sermos o que realmente somos, independente do que o outro pensa. É simplicidade, e não a ingenuidade.

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SOBRE O AUTOR

Lino Magno

Teólogo, pastor, cronista e colunista de Santiago Magazine