UNTC-CS: Joaquina Almeida reeleita secretária-geral da central sindical com 92% dos votos expressos
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UNTC-CS: Joaquina Almeida reeleita secretária-geral da central sindical com 92% dos votos expressos

A secretária-geral da União Nacional dos Trabalhadores de Cabo Verde, Central Sindical (UNTC-CS), Joaquina Almeida, foi reeleita hoje para um segundo mandato de cinco anos, com 92 por cento (%) dos votos expressos no VIII Congresso da organização.

Num universo de 76 votantes neste VIII Congresso desta Central Sindical, realizado esta quarta-feira, no Centro de Convenções da UNICV, sob o lema “União, Solidariedade e Trabalho Digno”, a secretária-geral foi reeleita com 70 votos favoráveis, quatro não, uma abstenção e um voto em branco.

Já para os órgãos do Conselho Nacional, Conselho Fiscal e Contas e Conselho de Disciplina, dos 76 votos expressos registaram 69 sim, quatro não, duas abstenções e um voto em branco.

À imprensa, Joaquina Almeida manifestou a sua alegria pela vitória, por considerar que o objectivo foi atingido, e fez questão de “pedir às pessoas que respeitem os trabalhadores porque decidiram e está decidido”, e promete “tentar de novo conquistar a tão almejada união”.

Apontou a união da classe como um dos grandes objectivos para os próximos cinco anos, argumentando que na gestão transacta praticamente a UNTC-CS não conseguiu fazer nada face às denegações de um grupo de contestatários, com “prejuízos para os trabalhadores”.

“Não foi a vitória de Joaquina, mas a vitória dos Trabalhadores, dos sindicalistas, dos sindicatos, com 92 % (percentuais). Eu até pensei que seria um pouco mais baixo, mas temos de conviver com as diferenças e, basicamente, estamos satisfeitos com o resultado”, referiu Almeida, que promete trazer de volta os trabalhadores na base do diálogo, consenso e concórdia.

Por isto, disse que a mais antiga central sindical “vai fazer um trabalho de fundo para tentar de novo trazer de volta estes que teimam em não dialogar”, asseverando que não teme a ameaça da impugnação deste congresso pelos opositores, alegando tratar-se de “um direito potestativo” e que a sua equipa se limitou a cumprir os estatutos e a lei.

“Este ano, tivemos duas ou três queixas e já respondemos. É a vida cheia de desafios, …e vamos trabalhar, sentarmos à mesa para que consigamos atingir estes objetivos, união, diálogo, consenso, esquecer as diferenças”, rematou.

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