Três detidos suspeitos de terem atingido a tiro dois agentes da Polícia Nacional de Cabo Verde
Sociedade

Três detidos suspeitos de terem atingido a tiro dois agentes da Polícia Nacional de Cabo Verde

A Polícia Nacional deteve três suspeitos de terem atingido a tiro, na noite de sábado, dois agentes da Polícia Nacional, estando um quarto ainda a monte, anunciou hoje o ministro da Administração Interna.

“A Polícia reagiu bem, foram na altura detidos dois indivíduos, já estão em prisão preventiva, ontem [terça-feira] a Polícia Nacional capturou mais um, que em princípio será apresentado hoje ao poder judicial, e há mais um que está a monte e que a polícia está a andar atrás, em caça ao homem, visando definitivamente levar essas pessoas à Justiça”, afirmou o ministro Paulo Rocha.

Dois agentes da Polícia Nacional de Cabo Verde foram “feridos a tiro” no sábado à noite, na cidade da Praia, divulgou anteriormente aquela força policial, em comunicado, acrescentando que ambos estão fora de perigo.

No mesmo comunicado, a Direção Nacional referia que os dois agentes foram atingidos “durante uma ocorrência” no bairro de Fonton, na cidade da Praia, na noite de sábado para domingo, “quando estavam a pôr cobro a uma situação de desordem pública, na sequência de uma chamada ao número de emergência”.

“Nem sempre corre bem. Infelizmente não correu bem, tivemos dois efetivos que foram atingidos, estão hospitalizados e a nossa solidariedade é total em relação a esses efetivos, que estão em recuperação. Solidariedade também em relação aos familiares e em relação à instituição Polícia Nacional”, afirmou Paulo Rocha, em declarações aos jornalistas à margem do seminário “Operações Especiais de Prevenção Criminal”, que está a decorrer na cidade da Praia.

O ministro sublinhou que “nem sempre as coisas correm bem” na intervenção policial, o que “não quer dizer que as coisas estejam mal de todo”: “É preciso que os efetivos reforcem a sua atenção e estamos a reforçar estratégias, estamos a reforçar os modelos de atuação, é um processo em contínuo”.

“É preciso que se diga que esses efetivos responderam a uma chamada de atuação via rádio. Houve alguém que ligou para o número de emergência para pedir apoio, estes agentes estavam numa outra diligência, estando mais perto decidiram reagir e acudir àquela, enquanto chegavam as equipas de reforço. Este é o espírito de toda polícia, reagir para ajudar o cidadão”, disse ainda o ministro.

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