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Transparência Internacional. Cabo Verde é o terceiro país africano menos corrupto e o 41º no mundo
Sociedade

Transparência Internacional. Cabo Verde é o terceiro país africano menos corrupto e o 41º no mundo

Cabo Verde manteve o 41º lugar no Índice de Percepção de Corrupção de 2020 e é o terceiro país africano menos corrupto e a nível da comunidade de expressão portuguesa só fica atrás de Portugal, sendo o melhor PALOP. O ranking é liderado pela Dinamarca e Nova Zelândia em contraponto com Sudão, Somália, Síria, Venezuela e Guiné Equatorial, os mais corruptos.

O Índice de Percepção da Corrupção no mundo em 2020, da Transparência Internacional, divulgado hoje, coloca Cabo Verde pelo segundo ano consecutivo no 41º lugar, com 58 pontos, numa classificação de 0 (muito corrupto) a 100 pontos (muito transparente). Ou seja, o país não piorou mas também não melhorou em matéria de percepção da corrupção.

De todo o modo, com esta pontuação, Cabo Verde continua como o terceiro país africano menos corrupto, sendo superado apenas pelas Seychelles, que lidera o ranking continental (27º lugar a nivel mundial, com 66 pontos) e Bostuana, que a nível global está em 35º. Lá atrás vêm Ruanda (49º), Maurícias (52º) e Namíbia (51º).

Entre os países de expressão portuguesa, Cabo Verde é segundo, atrás de Portugal (33º a nivel global, com 66 pontos) e acima do Brasil (94º no ranking) e de todos os PALOP (São Tomé e Príncipe, 63º na lista, Angola, 142º, Moçambique, 149º, e Guiné-Bissau, que ocupando a 165ª posição é o país da CPLP mais corrupto segundo o Índice de Percepção de Corrupção da Transparência Internacional.

O ranking é liderado pela Dinamarca ex aequo com a Nova Zelândia, ambos com 88 pontos e o pódio de países mais transparentes inclui ainda os outros dois países escandinavos, Finlândia e Suécia, mais Singapura e Suíça, todos com 85 pontos.

Na cauda, como os países mais corruptos do mundos estão, por esta ordem, o Sudão do Sul, Somália, Síria, Yemen, Venezuela, Sudão e Guiné Equatorial.

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SOBRE O AUTOR

Hermínio Silves

Jornalista, repórter, diretor de Santiago Magazine