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Primeiro-ministro afirma que Cabo Verde agiu bem no caso de detenção de Alex Saab
Política

Primeiro-ministro afirma que Cabo Verde agiu bem no caso de detenção de Alex Saab

O primeiro-ministro, Ulisses Correia e Silva, afirmou hoje no Parlamento que Cabo Verde esteve bem no caso de detenção do empresário colombiano Alex Saab, por decisão da Interpol.

O chefe do Governo respondia ao deputado da UCID, António Monteiro, durante o debate parlamentar, que questionou se o Governo está a analisar o caso com todo o cuidado para salvaguardar os interesses da nação cabo-verdiana.

Apesar de considerar que o assunto não era para o debate parlamentar, Ulisses Correia e Silva disse que Cabo Verde “esteve bem quando cumpriu uma decisão da Interpol”.

“Nós temos responsabilidades no quadro da nossa cooperação internacional e no quadro das responsabilidades de um Estado de direito democrático, um Estado que cumpre aquilo que são os seus grandes compromissos, nomeadamente no sentido da cooperação e cooperação judicial e na cooperação securitária”, disse.

Ulisses Correia Silva esclareceu ainda que uma vez transitado para a justiça não é nem o Parlamento e nem o Governo que vão dar ordens à justiça relativamente ao que fazer com este cidadão estrangeiro detido em Cabo Verde.

Alex Saab foi detido em 12 de Junho pela Interpol e pelas autoridades cabo-verdianas, durante uma escala técnica no Aeroporto Internacional Amílcar Cabral, na ilha do Sal, com base num mandado de captura internacional emitido pelos EUA, quando regressava de uma viagem ao Irão.

O Ministério Público de Cabo Verde divulgou na quinta-feira passada que promoveu junto do Tribunal da Relação de Barlavento a libertação do empresário Alex Saab, devido ao facto de se ter expirado o prazo legalmente fixado para a detenção provisória com vista à extradição.

Contudo adiantou que o processo sobre o pedido de extradição, apresentado pelos EUA a Cabo Verde, continuará a sua tramitação nos termos legais até à decisão final.

Desde 25 de Janeiro o empresário colombiano foi colocado em prisão domiciliária na ilha do Sal, após mais de sete meses em prisão preventiva, enquanto aguarda o desfecho do processo de extradição.

Com Inforpress

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Redação