Os cinco suspeitos da morte de Luis Giovani, em Bragança, Portugal, vão aguardar julgamento em prisão preventiva, indiciados pelos crimes de homicídio qualificado e três tentativas de homicídio, determinou o tribunal, que afasta a motivação por ódio racial.
A decisão, lida aos jornalistas cerca das 23:30 (hora de Portugal) desta sexta-feira, 17, por uma funcionária judicial, refere que depois do primeiro interrogatório judicial, o tribunal decidiu sujeitar todos os cinco arguidos a prisão preventiva.
O tribunal sustenta que a decisão, em síntese, “se traduz na afirmação da existência de fortes indícios da prática, por cada um dos arguidos, em coautoria material e concurso real, de quatro crimes de homicídio qualificado, um dos quais consumado, sendo dele vítima Giovani Rodrigues, e os restantes três na forma tentada”, relativos às agressões aos outros três elementos do grupo de cabo-verdianos.
O estudante cabo-verdiano Giovani Rodrigues foi encontrado sozinho caído numa rua em Bragança em 21 de dezembro e acabou por morrer 10 dias depois, num hospital do Porto.
Luis Giovani Rodrigues vai hoje, 18, a enterrar nos Mosteiros, Fogo, sua terra natal.
Com Lusa
Foto: Correio da Manhã
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