Ministro de Estado diz que Cabo Verde “aposta forte” na segurança para atingir os objectivos de desenvolvimento
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Ministro de Estado diz que Cabo Verde “aposta forte” na segurança para atingir os objectivos de desenvolvimento

O ministro de Estado, Fernando Elísio Freire, garantiu esta sexta-feira, 22, que Cabo Verde aposta forte na segurança, para tingir os objectivos estruturantes de desenvolvimento, sendo um activo estratégico para a paz social e credibilidade.

Fernando Elísio Freire fez esta observação no seu discurso de enceramento da 1ª Mesa Redonda dos Conselheiros de Segurança Nacional da África Ocidental, evento que decorreu na cidade da Praia e que contou com presença de países da CEDEAO como Cabo Verde, Burkina Faso, Costa do Marfim, Gâmbia, Gana, Níger, Senegal e Serra Leoa, Togo mais Marrocos e Mauritânia.

O governante começou por dizer que a realização da mesa redonda dos Conselheiros de Segurança Nacional da África Ocidental na cidade da Praia é sinal de “confiança” no nosso país e nas nossas instituições.

De acordo com o ministro de Estado, dos Assuntos Parlamentares e da Presidência do Conselho de Ministros e ministro do Desporto, em Cabo Verde a segurança “é um activo estratégico e económico”, porque é fundamental para a paz social, que são “elementos importantes” na atracão e materialização de investimentos.

Segundo informou, o Governo encara a segurança como um elemento chave para atingir os quatro objectivos estruturantes, nomeadamente fazer de Cabo Verde uma economia de circulação no Atlântico Médio, garantir a sustentabilidade económica e ambiental, assegurar a inclusão social e a redução das desigualdades e assimetrias, reforçar a soberania, valorizando a democracia e orientando a diplomacia para os desafios do desenvolvimento do país.

“O nosso objectivo a nível de segurança é oferecer aos residentes um padrão de segurança aceitável e de tornar Cabo Verde um país com bom nível de segurança para o turismo, enquanto principal eixo da actividade económica”, afirmou.

Salientou que nos últimos anos já foi reforçado a securização das fronteiras aéreas, documental e do espaço marítimo e aumentou-se, a nível da ordem pública, a capacidade de protecção da integridade física, da propriedade e do património, e das empresas.

Apontou também a implementação de uma política segura, focada no homem, que aborde uma perspectiva global e integrada, abrangendo em temos conceptuais, além da segurança pública e combate à criminalidade, a segurança alimentar, a preservação do ambiente, a segurança nos transportes, as questões macroeconómicas com reflexos na vida dos cabo-verdianos.

Por outro lado, referiu o ministro, as migrações e os crimes transnacionais “exigem uma cada vez mais estreita” colaboração e cooperação entre os serviços de segurança e, ajuntou, o executivo está empenhado em reforçar a integração do arquipélago no espaço da CEDEAO ao nível da segurança.

“Estamos empenhados numa integração regional crescente, baseada no conhecimento mútuo dos desafios e oportunidades que enfrentamos, enquanto países e enquanto sub-região”, disse o governante.

“Estou certo que com este encontro e com a declaração de praia, os mecanismos de concertação e cooperação saem reforçados”, adiantou.

Realizada em parceria com o Centro de Estudos Estratégicos para África (ACCS) da Universidade de Defesa dos Estados Unidos da América, esta 1ª Mesa Redonda reuniu todos os conselheiros e altos funcionários detentores do cargo que coordenam as questões de segurança dos respectivos países, para discutir os desafios transnacionais de segurança na região da África Ocidental.

Com Inforpress

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