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Daniel Almeida, Aide Carvalho e Benvindo Neves vencem Prémio Nacional de Jornalismo edição 2021
Sociedade

Daniel Almeida, Aide Carvalho e Benvindo Neves vencem Prémio Nacional de Jornalismo edição 2021

Os jornalistas Daniel Almeida, do Jornal A Nação, Aide Carvalho, da TCV (hoje de licença), e Benvindo Neves, da Rádio de Cabo Verde, venceram a edição 2021 do Prémio Nacional de Jornalismo (PNJ) nas categorias imprensa escrita, televisão e rádio, respectivamente.

Os prémios foram hoje anunciados  pelo presidente da  Associação Sindical dos Jornalista de Cabo Verde (AJOC), Geremias Furtado, dando conta que este ano foram recebidos um total de 23 trabalhos, sendo nove da televisão, três da rádio e 11 da imprensa escrita.

Daniel Almeida venceu com a reportagem “Contrato Secreto com os Islandeses”, tendo o júri justificado a escolha pelo trabalho de investigação profunda sobre os negócios do Estado.

Na mesma categoria foi atribuída uma Menção Honrosa à jornalista Gisela Coelho (Jornal A Nação) pelo trabalho “Resgate dos 100 anos da História de Foto Melo”. O Júri disse aqui ter apreciado a “forma leve e bem estruturada" da abordagem de um elemento da história de Cabo Verde, em risco de desaparecimento, pouco conhecido da maioria da população cabo-verdiana.

Aidê Carvalho (TCV) venceu pelo trabalho “Um Outro Olhar”, tendo também o júri destacado a abordagem positiva e humanista do tema da deficiência visual, completada pela carga informativa relevante.

Na mesma categoria, a Menção Honrosa foi para a jornalista Filomena Alves Lima (TCV) com “As Dores da Folia”, aqui, disse Geremias Furtado, o júri apreciou a sensibilidade da jornalista por todo o processo da realização do carnaval numa cidade onde este evento constitui-se como o maior produto cultural.

Ainda na categoria TV, júri destacou, como forma de reconhecimento, o trabalho das jornalistas Syoni Barbosa, Cleunice Baessa e Catarina de Pina (TIVER) pelo ciclo de reportagens sobre problemas sociais.

Na categoria rádio o primeiro lugar ficou com Benvindo Neves (RCV) com o trabalho “Castigados Fora do Jogo”, segundo o júri trata-se de uma reportagem radiofónica abrangente e que se debruça sobre uma questão relativamente a qual pouca gente esteve atenta – o impacto da Covid-19 na vida dos jogadores. Além disso, a reportagem radiofónica é um género importante, mas pouco valorizado em Cabo Verde.

A menção Honrosa ficou com Ariana Vaz (RCV) com o Trabalho “Saxofone - Totinho”, tendo o júri destacado a sonoplastia e o valor testemunhal do trabalho.

Os prémios vão ser entregues no dia 03 de Maio, Dia Mundial da Liberdade de Imprensa.

 

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