Engenheiro Eugénio Barros, antigo guarda-redes da selecção nacional de futebol, foi encontrado morto esta noite de quarta-feira, 17, dentro da sua residência, em São Domingos. Deve ser enterrado ainda esta madrugada devido ao estado avançado de decomposição do corpo.
A notícia da morte de Eugénio Barros surgiu a meio da noite, por volta das 21h00, quando um seu vizinho e amigo, preocupado com a sua ausência nos últimos dias, o foi procurar em casa e deparou com o homem, de pouco mais de 60 anos, morto no interior da casa onde residia sozinho nos últimos tempos.
A delegada de Saúde no concelho, assim como o procurador da Comarca local e a Polícia Nacional, foram chamados depois de os bombeiros de São Domingos terem confirmado a morte do conhecido engenheiro, mas sem apurar as circunstâncias em que tal ocorreu, nem quando. A remoção do cadáver - com apoio dos bombeiros da Praia, que forneceu os materiais de recolha - está a acontecer na presença dos familiares.
Anos 1980, Eugénio Barros (ao centro) junto com José Maria Neves, à esquerda
Devido ao seu estado avançado de decomposição foi ordenada a sua inumação imediata, o que deve acontecer ainda no final desta noite ou no início da madrugada - as autoridades locais estão inclusive a tratar da iluminação do cemitério para a cerimónia fúnebre.
Até este momento não se sabe quais as causas da morte de Eugénio Barros, natural do Bairro Craveiro Lopes na Praia e um dos técnicos de referência do Ministério da Agricultura, seu quadro de origem até se reformar recentemente. Sob sua liderança estiveram a abertura de vários furos de água um pouco por todo o país.
A nível desportivo destacou-se como guarda-redes da selecção nacional de futebol na década de 1970, tendo influenciado os irmãos que se revelariam craques na Praia, como Betinho, Djimy ou Balão.
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