O ministro da Agricultura e Ambiente, Gilberto Silva, disse esta quarta-feira, 17, ser ainda cedo para falar em mau ano agrícola, garantindo que o Governo está no terreno a acompanhar a situação junto dos homens e das mulheres do campo.
“Estamos ainda no início do ano agrícola, não temos feedbacks”, disse o governante em declarações à imprensa à margem da cerimónia de encerramento de uma formação sobre pilotagem de drones para a agricultura e reflorestação de precisão, promovida pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), através do Laboratório de Aceleração (Acelerator Lab), em parceria com o Ministério da Agricultura e Ambiente.
O que o Ministério está a fazer, afirmou, é acompanhar, não só, a situação pluviométrica no País, mas também as pragas e toda a faina agrícola, afirmando ser certo que nalguns sítios ainda não choveu suficiente para a germinação das sementes e que noutros sítios as pessoas já estão a fazer monda na agricultura em sequeiro.
“Mas, o ano agrícola é muito mais do que isto. Nós temos que avaliar depois a produção de pastos, a recarga dos lençóis freáticos, a produção de grãos e, naturalmente, a agricultura irrigada que também decorre da recarga dos lençóis e da disponibilidade da água para a irrigação”, frisou.
Concluindo, Gilberto Silva afirmou que, certamente, a meio percurso estar-se-á a dizer alguma coisa, sobretudo no fim, depois de uma avaliação “mais cuidada”.
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