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Santo Antão. Incêndio controlado, mas não extinto
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Santo Antão. Incêndio controlado, mas não extinto

Demorou 15 horas o trabalho dos bombeiros e população para controlar as chamas e evitar mais danos. A preocupação agora é impedir reacendimentos. Suspeita-se que mão criminosa esteve na origem do incêndio.

 O incêndio de grandes proporções que consumiu mais de 25 hectares do Perímetro florestal do Planalto Leste, em Santo Antão, foi dado como controlado no início da noite desta quarta-feira. Mas ainda não está extinto.

“O incêndio está mais ou menos controlado, mas não está extinto”, assegurou à Inforpress Valindo do Rosário, comandante regional do Serviço da Protecção Civil e Bombeiros de Santo Antão, São Vicente e São Nicolau, que está a coordenar as operações, nas quais estão envolvidas bombeiros de Santo Antão e São Vicente, militares, guardas florestais e populares. "A principal preocupação agora é evitar os reacendimentos", acrescentou do Rosário.

A agência cabo-verdiana de noticias Inforpress dá conta de que as chamas, que deflagraram na madrugada de quarta-feira, demoraram cerca de 15 horas a ser controladas. A primeira avaliação dos serviços do Ministério da Agricultura e Ambiente (MAA) em Santo Antão, este incêndio de grandes proporções terá devastado mais de 25 hectares da floresta – equivalente a 25 estádios de futebol –, numa área coberta sobretudo por pinheiros.

Segundo o responsável pelo perímetro florestal, António Fortes, há fortes evidencias de que houve mão criminosa na origem do fogo, pelo que exorta as autoridades a desencadearem as necessárias investigações com vista ao esclarecimento dessa situação.

Este foi considerado o maior incêndio ocorrido nesta reserva florestal que, desde 1994, tem sido fustigado por inúmeros fogos. O incêndio desta quarta-feira é o segundo ocorrido, em pouco menos de dois meses, no perímetro florestal do Planalto Leste.

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Redação