Ponto de Vista

Ponto de Vista

Um Mundo (a) normalmente às Avessas, ou alguns aversos á nova normalidade do mundo?  

• Por Eugénio Rosa
• 1 de Fev de 2022

A máxima é tornar normal o anormal e perverter o sentido das coisas. pra que o brega pareça chique, afim de não se sentir desprezado, preterido ou discriminado! Afinal, há que promover a auto-estima da mais horrível bruxa da floresta! Aliás desconfiar da maçã envenenada é descriminação, possível calúnia, e que pode resultar em processo judicial!

Numa antiguidade bem próxima, homens nasciam homens e mulheres nasciam mulheres. Mas a cada dia que passa as pessoas escolhem o que querem ser! O homem pode casar com uma boneca, a mulher pode casar com um cavalo! E outros apenas poderão ver nisso um simples e desnecessário papel! O que importa é de fato, a realização do direito, enquanto materialização prática dos desejos e anseios humanos, em sua evolução temporal! Será proibido colocar na certidão o sexo da criança! Alguns chamam isso de igualdade de género, outros de liberdade de escolha, e outros se decidirão mais tarde, em vista do sexo (ou género) de quem vierem a escolher como cônjuges!

O mais curioso é que isso deveria trazer felicidade, mas traz cada dia mais insatisfação, demência e frustração! Se estamos num mundo cada dia mais louco, sem limite para as loucuras do cérebro humano, com governos convencionando e promulgando cada nova ridicularidade que aparece, tornando-a normal, e obrigando a todos a aceitarem tacitamente esses ditames, mesmo inconformados e em desacordo, por criminalização de convicção contrária.

O novo normal é a anormalidade, o romântico é o áspero e até a princesa escolheu se tornar verde-sapo e feia, pra embelezar ou não insultar a fealdade alheia e até pra se lhe canonizar, como o novo padrão, por critério de maioria, e por amor a um ogro chamado shreck, que faz bolhas peidando na banheira e arrotando com toda a falta de educação possível e imaginável, pois está científicamente provada que educação, esta, pode não ser coisa de gente saudável, e a sua exigência compulsiva poderia levar a traumas e recalcamento. O que certamente terá ditado que a cintura se situe atualmente 15 cm abaixo das nádegas, com consequente descontinuidade de um adereço chamado cinto. Portanto andar de cuecas ao léu, (e nalguns casos até de nádegas “ao natural”) não sendo segredo de justiça, não é porconseguinte crime, não merecendo especial atenção das autoridades!

A máxima é tornar normal o anormal e perverter o sentido das coisas. pra que o brega pareça chique, afim de não se sentir desprezado, preterido ou discriminado! Afinal, há que promover a auto-estima da mais horrível bruxa da floresta! Aliás desconfiar da maçã envenenada é descriminação, possível calúnia, e que pode resultar em processo judicial!

Romantizou-se o crime, e o menino quer ao carnaval, roupas do janota e gaiato pirata, herói de dentes amarelados e olhos cadavéricos e esbugalhados, que assalta portos e enseadas massacrando aldeões, espoliando os seus bens e arrestando-lhes as filhas. Pese embora possa, querendo, também preferir o vestido da bela adormecida! Afinal, a vida é de facto, um grande carnaval, e as diferenças sexuais podem ser rapidamente anuladas com um kit de cosmética. Para tudo o resto o problema é fisiológico, e como tal, dos médicos cirurgiões, cuja incompetência infelizmente lhes não permitiu até hoje fabricar um útero masculino, corrigindo uma provável falha da mãe natureza!

Então, só pode ser loucura a pretensão dos que promovendo o ridículo, o contrário e o perverso, por todos os veículos e canais possíveis, ainda esperam que as pessoas sejam normais e ajam normalmente, exigindo lógica e normalidade que a própria sociedade vem descontinuando!

Por vezes me belisco pra ver mesmo se sou real e se estou num mundo real, ou se sou apenas uma aberração, por pensar e agir normal num mundo em que isso é considerado anormalidade!