Realmente que obras têm os Municípios?
Estradas principais de ligações asfaltadas, asfaltagens das principais localidades a partir do centro, Centro de Formação Profissional; Paços do Concelho “Camara Municipal”; Palácio de Justiça; Centro de Saúde; Casa para Todos; Reservatórios principais de abastecimento de Agua; ETAR; Mercado Municipal; Placas Desportivas; Gino-desportivo, Praças, Jardins de Infância, Escolas, Universidades, Hospitais; etc Todos estas obras foram construídas no tempo e por um governo sempre considerado inimigo das Câmaras – Governo do PAICV.
Se não fosse o Governo do PAICV, não haveria um único projeto efetuado pelos Autarcas dos últimos 12 anos, liderados pelo MpD.
Desde 2016, muitas obras foram orçamentadas e não realizadas. Foram feitos empréstimos Bancários avultados e, ninguém sabe como e em quê foram usados o dinheiro.
O Governo, em vez de fiscalizar o porquê de os Municípios não concluírem obras orçamentadas anos seguidos, encobre-os através do chapéu do PRRA.
Através do PRRA o Governo está a financiar a maioria das obras que esta a ser realizada, neste momento e que já deveriam ter sidos feita anos atrás.
Qual é realmente o papel de um Município?
Agora, certamente usando os Fundos do tão propalado PRRA, outrora, protestados; como o Fundo de Turismo, Fundo de ambiente, Fundo Manutenção Rodoviária, para financiamento de algumas metragens de estradas de desencravamento, porque as principais estradas e muitas secundárias, foram todas elas feitas pelo governo suportado pelo PAICV.
Qual o papel de um presidente de Câmara no agendamento de transformação do Município, atualmente?
Aceitando contratos PRRA cedidos pelo Governo do MpD, uma presidência e gestão autárquica sem pudor, sem orientação, apanha um Município com diversas valências e potencialidades e transforma-a numa pedra de Mercado, com objetivo unicamente político de busca de renovação do Poder, implementando políticas do só Sim Sr. Do PRRA, como a reabilitação de Casas; já com cláusula de que ela deverá ser coberta com telhas de fibrocimento, conhecidas entre nós por lusalites.
Não podemos continuar a ter um município onde em vez de se pensar em investimentos públicos, na criação de riqueza e bem-estar da população, a lógica é de se pensar em publicidade enganosa a fim de se manter no poder independentemente dos custos inerentes. A má gestão dos espaços públicos e dos recursos Municipais são evidentes.
A superficialidade e os reias motivos das aplicações do PRRA deixam à luz a ligeireza com que este governo (em conivência com os Autarcas do MpD) pensa o desenvolvimento deste País e, quão é raso a política de integração do mundo rural nacional. Os Municípios precisam de uma verdadeira Agenda de Transformação.
O propósito deste artigo é só um: Que não sejam os de sempre a ser beneficiados com tudo e os habituais a não receberem nada. Esta tentativa de copiar a realidade Urbana para o meio Rural para se manter no poder, é contraproducente.
Carlos Barros – 30/08/2019
Comentários