MpD. Um governo que onera, "DE FORMA BRUTAL", o custo de vida dos cabo-verdianos
Ponto de Vista

MpD. Um governo que onera, "DE FORMA BRUTAL", o custo de vida dos cabo-verdianos

Temos visto que ao longo dos tempos o poder de compra dos cabo-verdianos está reduzindo, levando muitas famílias ao desespero, enfraquecendo sua capacidade de pensar um futuro. Principalmente neste período de crise generalizada, onde torna-se completamente injustificável este aumento de 37% do valor da energia, onerando mais ainda as famílias e as empresas que têm passado constrangimentos financeiros enormes e não se compreende tamanha falta de discernimento do Governo, liderado pelo Dr. Ulisses Correia e Silva, em apoiar certas decisões. Constrangimentos que este governo, eleitoralista e insensível às dificuldades por que passam as famílias e as empresas, não sentem.

O preço da eletricidade em Cabo Verde vai subir até 37% a partir de 01 de outubro, conforme nova tabela de tarifas fixada pela autoridade reguladora, a Agência Reguladora Multissectorial da Economia (ARME).

Aumento esse, que já mereceu reações do Presidente da República, Jorge Carlos Fonseca, que o considerou “(…) excessivo e com implicações ao nível dos cidadãos, em geral, das famílias e das empresas.”, também da Associação para a Defesa do Consumidor (ADECO) que alertou para o “efeito cascata”, adveniente da medida, em todos os preços e serviços e da Plataforma Sindical – Unir e Resgatar a UNTC-CS que o classificou de “brutal”.  

No entanto, o Governo, no seu habitual registo “sozinho, mas certo” tem-se desdobrado em explicações estapafúrdias e, através do ministro da Indústria, Comércio e Energia, Alexandre Monteiro, tem colocado toda a culpa na ARME e negado, de pés juntos, que, apesar deste aumento “brutal”, com implicações diretas no preço e custo de produção de bens e serviços que dependem da energia elétrica, ninguém vai passar a pagar mais! E ontem, numa tentativa de desinformar, de novo, os cabo-verdianos na sua página oficial foi publicado um pequeno texto onde se destacava que “(…) em 2021 vai pagar menos 3,27 escudos por kilowatt hora consumido do que pagava em 2019, o que equivale a 14% menos.”, tentando esconder o problema de que a partir do dia 1 de outubro passarão a pagar até 37% a mais, ou seja, quem pagava 3 mil escudos vai passar a pagar quase 4 mil escudos.

O mesmo governo que, durante as campanhas eleitorais, considerou que Cabo Verde praticava um dos preços mais elevados de eletricidade, no mundo, e que, por isso, prometeu “reduzir a fatura energética na ordem dos 25%, ao longo da Legislatura passada, para além de, transformar o setor dos serviços, ligados às energias renováveis, num setor gerador de empregos e exportador, nomeadamente para a CEDEAO”! 

O mesmo governo que, desde o início da sua governação, em 2016, concedeu um único aumento salarial, em 2019, na ordem de 2,2%, apenas para um número reduzido de trabalhadores da Administração Pública!  

É claro que perante mais essa exploração do Executivo, liderado por Ulisses Correia e Silva, traduzido numa medida “cruel, injusta e economicamente insustentável, tanto para os trabalhadores, em particular,  como para  a população cabo-verdiana, em geral”,  as diversas medidas  que vêm sendo tomadas, desde o início do mandato pelo Presidente da Câmara Municipal da Praia, Francisco Carvalho, ganham uma importância fulcral  e, ao mesmo tempo, contribuem para dissipar, definitivamente,  as dúvidas sobre quem privilegia uma governação com rosto humano e quem prioriza, sempre, a salvaguarda dos interesses das classes menos possidentes, sem demagogias e populismos exacerbados, mormente em tempos de pandemia.

CÂMARA DA PRAIA. GOVERNAÇÃO DE ROSTO HUMANO E FOCADA NA DESONERAÇÃO DOS ENCARGOS DAS CATEGORIAS SÓCIO-PROFISSIONAIS MAIS AFETADAS PELA PANDEMIA

Vale lembrar que desde que tomou posse, em novembro de 2020, Francisco Carvalho já:

- Reduziu o valor pago na renovação de licenças de táxi de 17.000$00, para 8.000$00;

- reduziu a taxa de mercado feiras, no Plateau, de 110$00 por dia para 500$00 por mês, e nos restantes bairros de 60$00 por dia para 300$00 por mês;

- diminuiu diversas taxas cobradas no Centro Comercial de Sucupira para 50% e eliminou o montante cobrado nas paragens de Hiace;     

- Baixou o valor da renda mensal dos inquilinos do Complexo “Casa para Todos” para mil e trezentos escudos mensais;

- Reduziu, em 50%, o montante total do Imposto Único sobre o Património (IUP), mais os juros para quem queira pagar na totalidade a sua dívida e diminuiu em 30 por cento, para quem quisesse pagar este imposto de forma parcelada até 12 meses.

Efetivamente, na base da tomada destas medidas, pelo edil praiense, sempre estiveram os propósitos de reduzir as desigualdades sociais e, consequentemente, a pobreza, aumentar a competitividade da economia no Município e diminuir a taxa de desemprego.

Temos visto que ao longo dos tempos o poder de compra dos cabo-verdianos está reduzindo, levando muitas famílias ao desespero, enfraquecendo sua capacidade de pensar um futuro. Principalmente neste período de crise generalizada, onde torna-se completamente injustificável este aumento de 37% do valor da energia, onerando mais ainda as famílias e as empresas que têm passado constrangimentos financeiros enormes e não se compreende tamanha falta de discernimento do Governo, liderado pelo Dr. Ulisses Correia e Silva, em apoiar certas decisões. 

Constrangimentos que este governo, eleitoralista e insensível às dificuldades por que passam as famílias e as empresas, não sentem.

Temos um governo que nos mata todos os dias, que vem, ao longo destes 5 anos, tentando passar uma imagem de que o problema existente na verdade não passa de um “delírio coletivo” desenhando um país num caminho seguro. Na verdade, o que temos é um governo omisso, inapto, mentiroso, negacionista, características dadas já a governos falhados!!

 

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