Eu, Mário Daniel Tavares, natural da ilha do Maio e residente na localidade de Morro, venho por esta via defender a minha honra, na sequência de duro e vil ataque de que fui alvo com palavras ofensivas e injuriosas do escritor cabo-verdiano José Luiz Tavares, numa rúbrica de opinião que deu estampa, neste espaço, no passado dia 11 de julho.
O referido autor não identificou a causa que motivou a discórdia entre nós, mas eu vou apresentar os factos.
José Luiz Tavares decidiu fazer a apresentação de dois livros na ilha do Maio e pediu a parceria da Câmara Municipal local, no sentido de organizar espaço, logística e divulgação na agenda cultural mensal da Autarquia Maiense.
Na qualidade de técnico cultural da Câmara Municipal, fui indicado pelo Vereador da área junto do referido escritor para tratar do que foi solicitado pelo mesmo.
Propomos ao José Luiz dois grandes edifícios para a sua apresentação,. Quando ele chegou a ilha do Maio entrou em contato comigo no dia 1 de julho, via telefone, que não queria fazer apresentação dos livros em espaço fechado. Informei ao Vereador da Cultura dessa preferência ao escritor, e propomos que o evento fosse realizado no Centrum Sete Sois Sete Luas, na Avenida Amílcar Cabral na Cidade do Porto Inglês, sendo que o mesmo espaço reúne todas as condições para eventos, nomeadamente palco, som e plateia improvisada.
O escritor garantiu que ia falar com a pessoa que faria a apresentação dos livros. Depois desse contacto, ele voltou a comunicar-me que o referido evento seria nos arredores do Restaurante Maio Delícia, também na Cidade do Porto Inglês. Informei o Vereador sobre a decisão do José Luiz e no dia 2 de julho, o mesmo ligou-me e disse que a Câmara Municipal não queria colaborar com ele, nem para fazer a divulgação do evento e fez ameaça para retirar o seu evento da agenda cultural com o prazo até ao meio dia do dia 3, caso contrário iria fazer algo que atingisse a Câmara! Tentei demovê-lo ao considerar que foi ele quem recusou os espaços oferecidos pela Câmara e ele começou a insultar-me com palavras indecentes e desligou-me o telefone!!! Tentei liga-lo várias vezes e não me respondeu. Deixei uma mensagem de voz pelo WhatsApp.
No dia 5 de julho, depois de ele ter ido para Cidade da Praia, ligou-me para insultar-me novamente e desliguei-lhe o telefone, porque não queria ouvir e começou a me atacar nas SMS! Trocamos mensagens e não respondi com o mesmo timbre de baixeza, por causa da minha educação, o que ele não tem para ele e nem para ninguém. No decorrer das mensagens percebi que o José Luiz não passa de um escritor arrogante, sem escrúpulos, mal-educado, desequilibrado e psicopata!!!
No dia 11, com a rubrica que divulgou neste jornal, foi evidente o nível de baixeza que o escritor é capaz e atingir, facto visto e comprovado por todo o mundo! Não me doeu, mas sim senti pena desse Senhor que se diz ser um escritor renomado, mas com um caráter doentio.
Ao procurar o jornal para me atingir a distância, ele provou ser um covarde, pois esteve no Maio e se tivesse coragem poderia procurar-me.
Termino, dizendo que estou firme e convicto no desempenho das minhas funções profissionais e artísticas, dando o melhor de mim para o desenvolvimento da ilha do Maio. Estou e estarei sempre disponível para colaborar, pessoalmente, ou em nome da Câmara Municipal (caso seja para tal mandatado) com todos quantos procuram a ilha do Maio para desenvolver qualquer atividade. Não é um qualquer José Luiz da vida que me vai tirar o foco no essencial.
Comentários
JOSE ARMANDO FERREIRA, 19 de Jul de 2024
Depois de todo este alarido quem saiu fortemente lesado foi a Ilha do Maio; perdendo uma ocasião singular de projetar a ilha no circuito cultural de dimensão internacional. Quer se queira quer não no exercício das suas funções enquanto Escritor o Senhor Tavares é uma referencia Nacional, Lusófona e Universal, não deveriam ser questões de lana caprina tal como selecionar um púlpito; motivo de desfeita.
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JOSE ARMANDO FERREIRA, 19 de Jul de 2024
Depois de todo este alarido quem saiu fortemente lesado foi a Ilha do Maio; perdendo uma ocasião singular de projetar a ilha no circuito cultural de dimensão internacional. Quer se queira quer não no exercício das suas funções enquanto Escritor o Senhor Tavares é uma referencia Nacional, Lusófona e Universal, não deveriam ser questões de lana caprina tal como selecionar um púlpito; motivo de desfeita.
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