Cabo Verde vive em Democracia e é ainda voz corrente de que não existe nada melhor. Todavia é um Sistema que até certo ponto tem sido uma espécie de “farinha” para o todo tipo de pão; um sistema político que tem propiciado todo o tipo de controvérsia, até o de se pensar que o político – por vezes até o medíocre – pode dar-se ao luxo de ter sintomas de amnésia, temporária, mas sempre de acordo com os dividendos que pretenda extrair a cada momento; sistema que permite, com muita facilidade, que se dê o dito por não dito (conforme as circunstâncias, claro!); que se negue tudo quanto anteriormente se disse ou se fez publicamente, porque, na mente tacanha dos controversos, os outros é que não estiveram atentos: ou por falta de capacidade de compreensão, porque são surdos e ceguetas ou ainda porque interpretaram mal o discurso feito.
Mas, como é evidente, a percentagem de políticos que integram essa categoria é, hoje em dia, tão diminuta que parece estar em vias de extinção. A Google, por exemplo, que tem o estômago do tamanho do mundo, está aí atenta 24 horas por dia para desmistificar mentiras e a negação da verdade com quantos dentes têm nas bocarras. A própria velha máxima de que o povo tem ideia curta, pelo que se vê, também parece ter os dias contados.
Sendo assim, digamos até que é aconselhável uma certa confrontação de posições, não só como forma de excluir as dúbias como no intuito de enriquecer a Democracia, mas sempre com os pés bem assentos no chão. Caso contrário, como é óbvio, não adianta, em particular no caso vertente em que as farinhas dificilmente grudam.
Comparecer apenas para acusar os outros dos fracassos para os quais nós próprios contribuímos (com atitudes do tipo ou nós ou ninguém!), sabendo de antemão, porque é inegável, que as razões da suposta crise de 2016 foram provenientes de resquícios provocados, deliberadamente, por quem cuja ação teria contribuído para que os resultados fossem o que foram, fazer de conta que se apresentem no presente contexto de caras lavadas e como força de salvação, seria agora brincar com coisas sérias! Precisamente quando todos falam de necessidade de unidade interna, apresentar candidaturas coletivas/confusas poderá servir para tudo, menos para unir!
Na minha modesta opinião, o que vale é que os militantes que votaram Janira Hopffer Almada nas últimas eleições internas, têm razão de sobra para relegitimar a sua Liderança nos destinos PAICV. Isso depois de JHA ter sobejamente demonstrado, no dia-a-dia político, que ela, melhor do que ninguém, está à altura de levar o MpD de vencida nas eleições que se aproximam.
Nesta ordem de ideias, é de se esperar, firmemente, que com a liderança de Janira Hopffer Almada, 2016 não se repetirá em 2020 e 2021, porque quer o povo do PAICV, Militantes Amigos e Simpatizantes, quer o eleitorado cabo-verdiano, sabem, perfeitamente (e não se esquecerão tão depressa!) que a situação primária para o fracasso nas últimas eleições: Municipais, Gerais e Presidenciais, foram propiciados por certas atitudes, nomeadamente, de Felisberto Vieira e o seu Grupo nas eleições que, juntamente com as falsas promessas de campanha de Ulisses Correia e Silva, constituíram o tempero para as derrotas de 2016. Derrotas que só não atingiram o PAICV com uma maioria qualificada do MpD graças a luta titânica, consistente e esclarecida da Líder do nosso Partido, Janira Hopffer Almada.
TANTOS OS MILITANTES COMO O ELEITORADO AFETO AO PARTIDO DA ESTRELA NEGRA TÊM ISSO FRESCO NA MEMÓRIA. Fazer e/ou contribuir para que tal se repetisse seria ato altamente abominável.
VIVA O PAICV, BEM-HAJA JHA E SEU EXÉRCITO DE APOIANTES!!!
Artigo publicado pelo autor no facebook
Comentários