
Em política, mais do que narrativas, contam os factos e a confiança institucional. Cabo Verde precisa de líderes que fortaleçam o Estado de Direito e promovam estabilidade, desenvolvimento e coesão social. Nesse contexto, apesar do desgaste natural de uma década no poder, Ulisses Correia e Silva continua a afirmar-se, para muitos cabo-verdianos, como a opção mais consistente e credível para garantir continuidade democrática e estabilidade política nas eleições de 2026.
A abertura do ano político do Movimento para a Democracia (MPD), realizada no passado sábado, dia 13, na cidade de Assomada, marcou um momento político relevante no atual contexto nacional, numa fase em que o debate público começa a intensificar-se com a aproximação das eleições legislativas de 2026.
O encontro reuniu dirigentes, militantes e simpatizantes do partido, servindo como palco para a reafirmação de posições políticas e para a defesa clara dos valores democráticos. Ulisses Correia e Silva, presidente do MPD e Primeiro-Ministro, demonstrou firmeza e segurança ao enfrentar narrativas que, no seu entender, colocam em causa o Estado de Direito democrático em Cabo Verde.
Durante a sua intervenção, ficou evidente a rejeição de discursos que sugerem que os tribunais, juízes e procuradores estejam ao serviço de um partido político ou de um sistema específico. Esse tipo de acusação, para além de carecer de provas concretas, fragiliza as instituições e mina a confiança dos cidadãos na justiça, um dos pilares essenciais da democracia e estabilidade cabo-verdiana.
Num momento político em que a oposição procura afirmar-se como alternativa, a postura adotada por Francisco Carvalho tem levantado várias interrogações. A insistência numa narrativa de vitimização política excessiva acaba por desviar o debate do essencial: a apresentação de propostas credíveis e de resultados concretos. A experiência de governação municipal, frequentemente apresentada como cartão de visita, não tem demonstrado, até agora, provas suficientes de sucesso que sustentem uma ambição nacional consistente.
É inevitável questionar, após quase dez anos de governação do MPD, quais são as alternativas reais disponíveis para o país. A democracia exige alternância, mas também exige responsabilidade, seriedade e respeito pelas instituições. As comparações devem ser feitas com base em resultados, visão estratégica e capacidade de liderança.
Em política, mais do que narrativas, contam os factos e a confiança institucional. Cabo Verde precisa de líderes que fortaleçam o Estado de Direito e promovam estabilidade, desenvolvimento e coesão social. Nesse contexto, apesar do desgaste natural de uma década no poder, Ulisses Correia e Silva continua a afirmar-se, para muitos cabo-verdianos, como a opção mais consistente e credível para garantir continuidade democrática e estabilidade política nas eleições de 2026.
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