tenho um adversário interno: Ulisses Correia e Silva. Não sou adversário do (ainda) Presidente do MpD de ânimo leve. Assumi esta candidatura por um imperativo de consciência e de denúncia da contradição flagrante desta liderança que se apossou de um Partido Democrático para alterar a sua natureza fundadora, para matar a democracia interna desrespeitando a militância e concentrando num só homem o poder absoluto, transformando o Partido da Liberdade e da Democracia numa espécie de sociedade anónima submissa aos ditames autoritários de um chefe e de um pequeno grupo.
Tenho para mim que a política deve ser feita com frontalidade, verdade e transparência. Tem sido essa a orientação seguida pela minha candidatura, e assim vai continuar a ser até ao dia das eleições.
Em tudo o que tenho afirmado, em tudo o que tenho escrito, há um fio condutor: a verdade! E, desde já, devo dizer que se alguém provar uma única mentira que eu tenha proferido, de imediato anunciarei a desistência da candidatura - porque os políticos que mentem devem ser afastados da vida pública!
Do mesmo modo que me tenho pautado pela frontalidade, a transparência e a verdade, considero inadmissível acusações cobardes e repugnantes (de membros do meu próprio Partido) que procuram (as mais das vezes no anonimato) associar a minha candidatura a interesses escusos, nomeadamente, às conveniências estratégicas de outro partido.
O MpD foi sempre o meu Partido, nunca abandonei as suas fileiras, tão-pouco fundei outro partido, ao contrário de vários dos meus detratores.
Para que fique claro: tenho dois adversários políticos: o PAICV e a UCID. E tenho um adversário interno: Ulisses Correia e Silva.
Não sou adversário do (ainda) Presidente do MpD de ânimo leve. Assumi esta candidatura por um imperativo de consciência e de denúncia da contradição flagrante desta liderança que se apossou de um Partido Democrático para alterar a sua natureza fundadora, para matar a democracia interna desrespeitando a militância e concentrando num só homem o poder absoluto, transformando o Partido da Liberdade e da Democracia numa espécie de sociedade anónima submissa aos ditames autoritários de um chefe e de um pequeno grupo.
Um chefe e um grupo, aliás (eles sim!) que dificultam, por arrogância, o objetivo central da estratégia do Partido para os próximos anos: vencer as autárquicas, em 2024, e as legislativas, em 2026.
Ficar “em cima do muro” (a cultura que, infelizmente, nos últimos anos, se instalou no MpD) não me parece ser a melhor solução para enfrentar com coragem e determinação os problemas internos do Partido e fazer do MpD uma força ganhadora nos próximos embates políticos.
Que fique claro: não me demovem nem me calam! Esta candidatura vai até ao voto.
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