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UCID diz que efectivação da Comunicação Social como 4º poder pressupõe sustentabilidade dos órgãos
Política

UCID diz que efectivação da Comunicação Social como 4º poder pressupõe sustentabilidade dos órgãos

A deputada da UCID, Zilda Oliveira, disse hoje no Parlamento que a efetivação da Comunicação Social como 4º poder obriga, tanto o sector público, como o sector privado, sejam autónomos e independentes e a sua situação económica seja sustentável. 

Na sua intervenção inicial no debate com o primeiro-ministro sobre a Comunicação Social, Zilda Oliveira começou por dizer que existe uma “estreita relação” entre a comunicação social, a democracia e o desenvolvimento, quando o jornalismo tem um “papel fundamental” em levar a informação e conhecimento à sociedade, sem os quais seriam impossíveis a formação da opinião pública e o exercício de plena cidadania, indispensáveis para o desenvolvimento.

“Os meios de comunicação social caracteriza-se como os agentes de formação do imaginário nacional. Queria aqui destacar o desafio do pluralismo jornalístico, quanto mais plural é o conteúdo da media, maior é a diversidade de visões”, continuou.

Zilda Oliveira disse ainda que a importância da Comunicação Social acaba por estar intrínseca na própria definição da democracia, implicando o direito a liberdade de expressão, de informação, conforme consagrado no artigo 48º da Constituição da República, implicando ainda a existência de meios necessários para que a informação chegue a todos e em todos os lugares.

Também nas suas declarações esta parlamentar afirmou que há zonas sombras no país para os sinais de televisão e rádio e que, embora enaltecendo o nível de cobertura da televisão digital terrestre - TDT,  é desejável que chegue aos 100%.

“Cabo Verde caiu 9 lugares no ranking da liberdade de imprensa do Repórteres Sem Fronteiras (RSF).  É um dado que devemos analisar com um espírito crítico visando sempre a melhoria desta liberdade. O jornalismo surge como principal mecanismo para garantir o accountability do sistema político”, frisou.

Zilda Oliveira finalizou defendendo a melhoria no acesso às fontes, ressaltando que  tem sido “extremamente difícil” ter acesso às informações do Estado, aspectos que, no seu ponto de vista, devem ser visto e cuidados.

 

 

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