O presidente da Câmara Municipal de São Miguel, Herménio Fernandes, negou que tenha usado 11 milhões de escudos em viagens, e considerou as acusações do deputado do PAICV, Raulino Vaz, “infundadas, falsas e irresponsáveis”.
Em declarações à imprensa, Herménio Fernandes justificou que a câmara, para despesas na rúbrica deslocação e estadia no ano económico de 2023 foi orçamentado o valor de 2.125.900 escudos, e foi realizada durante todo o ano uma despesa de 2.090.580 escudos nesta rúbrica.
O eleito municipal do PAICV tinha feito essas declarações à imprensa na terça-feira, 26, altura em que foi realizada a sessão da Assembleia Municipal para apreciar o relatório de actividades e as contas de gerência da edilidade referentes ao ano 2023. As mesmas mereceram a aprovação da bancada do MpD e apreciação negativa do PAICV.
Na sua justificação do voto, o Raulino Vaz explicou que o partido votou contra por considerar que o município continua com uma “câmara gastadora e que o gabinete do presidente representa uma despesa avultada”, enquanto as famílias micaelenses “continuam com muitas dificuldades e o município no limiar da pobreza”.
Na ocasião, este deputado realçou que o relatório aponta para cerca de 93 por cento (%) de realização, mas que na prática não tem tido impacto nas famílias, acusando o presidente da câmara de ter viajado várias vezes, gastando por volta de 11 milhões de escudos.
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