Os profissionais de várias da câmara de Santa Catarina, interior de Santiago, cumprem hoje o primeiro de três dias de greve, para exigirem o cumprimento do compromisso acordado sob medicação da Direcção-geral de Trabalho desde 2020.
A decisão da paralisação de três dias saiu após um encontro realizado no passado dia 15 de Julho entre o Sindicato da Indústria, Serviços, Comércio, Agricultura e Pesca (SISCAP) e os trabalhadores da autarquia santa-catarinense, mormente os profissionais do saneamento, fiscais, técnicos, guardas nocturno e diurno, e pessoal de apoio operacional.
De entre as reivindicações, constam ainda implementação dos subsídios de risco e de turno, e nocturno para os trabalhadores que tiverem direito ao subsídio, progressões de todos funcionários, tendo como tempo de permanência na carreira os quatro anos de permanência na categoria, promoção e reclassificação e não envio dos descontos das quotas sindicais dos trabalhadores.
“O SISCAP apoia incondicionalmente essas reivindicações por considerá-las justas e legítimas e vêm de algum tempo, pelo que os profissionais da Câmara Municipal de Santa Catarina estão cansados de tanto esperar, apesar de muita humildade por parte dos trabalhadores e do próprio sindicato representativo”, justificou na altura o vice-presidente do SISCAP, Francisco Furtado.
“O SISCAP entende que é da responsabilidade da presidente da câmara intervir na resolução desses problemas e exorta-a a mandar tomar as providências que se julgarem necessárias para a melhoria das condições de trabalho dessas classes profissionais de quem muito se tem exigido, particularmente nesse momento de pandemia que assola o mundo e Cabo Verde”, sublinhou.
Entretanto, Francisco Furtado lamentou o facto de a presidente da câmara municipal, depois de várias notas entregues sobre as mencionadas revindicações, todavia, não se dignou em ceder um encontro de trabalho com o sindicato, visando ultrapassar esse constrangimento laboral.
Por outro lado, disse esperar que a autarquia santa-catarinense tudo faça para a reposição da legalidade e pela valorização do trabalho prestado por esses profissionais.
Na ocasião, o vice-presidente do SISCAP disse que depois da greve, e caso as reivindicações não sejam satisfeitas, vão partir para mais uma paralisação e por tempo indeterminado ou levar o caso ao tribunal.
Os grevistas vão concentrar-se a partir das 08:00 na Praça Central de Assomada, frente aos Paços do Concelho, e ainda percorrer algumas artérias da cidade para exigirem o cumprimento do compromisso acordado sob medicação da Direcção-geral de Trabalho desde 2020 e as reivindicações acima referidas.
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