O Presidente da República, José Maria Neves, clarificou na quinta-feira, 12, que o veto ao Plano de Carreiras, Funções e Remunerações (PCFR) do pessoal docente é político e que não há lugar para a sua reconsideração.
Ao ser abordado pelos jornalistas sobre o pedido de reconsideração do primeiro-ministro ao veto do decreto-lei que aprova o PCFR do pessoal docente, Neves explicou que esse veto constitui mais uma oportunidade para o Governo voltar à mesa com os sindicatos dos professores.
“Foi um veto político, foi uma devolução do diploma para o Governo reanalisar reponderar mais uma oportunidade de diálogo não podemos ver o veto como um drama o Presidente ponderou muito bem não há lugar a reconsideração do veto é uma figura estranha que se está a debater neste momento”, considerou o chefe de Estado.
José Maria Neves, que falava à imprensa, sublinhou que não há lugar para reconsiderar a decisão, uma vez que se trata de um veto político que deve ser encarado “com normalidade”.
“Como primeiro-ministro houve vários vetos de todos os Presidentes da República com quem trabalhei, com toda naturalidade dialogamos e fomos criando as condições para aprofundar o diálogo”, apontou.
O Presidente da República apelou “à serenidade, tranquilidade, responsabilidade”, tanto do lado do Governo. como dos professores e disse esperar que o novo ano lectivo inicie sem sobressaltos.
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Comentários
Casimiro Centeio, 13 de Set de 2024
Está vetado e explicadas as razões que fundamentam a decisão tomada. Não há "desveto" nem "desbeto" .Compete ao governo "desvetar" a sua arrogância, revendo o diploma com humildade e normalidade.