O candidato às eleições presidenciais de 17 de Outubro José Maria Neves garantiu hoje que se for eleito Presidente da República vai trabalhar com o Governo e as autarquias locais para acelerar o crescimento da ilha do Fogo.
“A ilha do Fogo precisa acelerar o ritmo do seu crescimento e da sua inserção competitiva no todo nacional e, portanto, precisa de concluir o seu processo de infraestruturação e tomar medidas relativamente à Chã das Caldeiras”, disse em entrevista aos jornalistas, na ilha onde se encontra em acções de campanha.
José Maria Neves (JMN) lembrou que enquanto primeiro-ministro tinha previsto a construção de uma nova cidade em Achada Furna e um plano de ordenamento de Chã das Caldeiras, com a criação do novo centro urbano em Achada Furna, o fecho do anel rodoviário da ilha, bem com a criação das condições para o desenvolvimento do agronegócio.
“Esta ilha tem enormes potencialidades na fileira do café, na fileira do vinho e de outros produtos agro-industriais. Então é preciso parcerias e investimentos e o Presidente da República pode apoiar o Governo, as autoridades locais na busca de parcerias para um forte crescimento e desenvolvimento desta ilha”, disse.
O candidato que desde o início da tarde de hoje, se encontra na ilha, preside logo mais à noite um comício em São Filipe para reiterar as suas propostas e ideias para uma magistratura de influência visando a realização dos sonhos dos cabo-verdianos.
Tendo como slogan da sua candidatura “juntemos as mãos, a cabeça e coração para ganharmos Cabo Verde”, apontou a reconstrução do País no pós-pandemia e a modernização do arquipélago para acelerar o passo como sendo as suas prioridades.
“Portanto nós propomos ser um presidente que une, que protege, e que em cooperação com o Governo trabalha, por um lado, para a reconstrução do país no pós-pandemia, e por outro lado, para acelerar o passo de modernização do País porque as pessoas que não têm emprego, que estão na pobreza, que sentem os constrangimentos do dia-a-dia são pessoas que têm pressa”, considerou.
“Portanto é preciso acelerar o passo em busca de mais eficiência, mais sofisticação e mais qualidade nas decisões públicas e também a ideia de unir a nação cabo-verdiana, as ilhas e a diáspora e aproveitar todas as competências e todas as capacidades para o desenvolvimento de Cabo Verde”, acrescentou.
No seu manifesto de candidatura, JMN destaca a consolidação do Estado de direito, o reforço da confiança da justiça, a melhoria da coesão social e da prosperidade inclusiva, a descentralização insular e a governação territorial, a unificação do território e o relançamento da economia.
O conhecimento científico e o desafio da transformação digital, a revolução dos saberes pela educação, política externa e diplomacia, a união da nação global, a consciência ambiental e a transição energética e defesa e segurança nacionais são outros temas do seu interesse.
Nas presidenciais do dia 17 de Outubro, concorrem outros seis candidatos – Fernando Delgado, Gilson Alves, Carlos Veiga, Hélio Sanches, Casimiro de Pina e Joaquim Monteiro.
As últimas eleições presidenciais em Cabo Verde ocorreram no dia 02 de Outubro de 2016, com três candidatos (Albertino Graça, Jorge Carlos Fonseca e Joaquim Monteiro). Venceu Jorge Carlos Fonseca na primeira volta com 74% dos votos, para um segundo mandato.
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