O candidato às eleições presidenciais de 17 de Outubro Hélio Sanches disse hoje estar consciente dos desafios que tem pela frente, e prometeu ser um Presidente de união e dialogante com todas as forças políticas.
De regresso à capital do país, depois de ter estado em São Vicente e Santo Antão, Hélio Sanches prometeu ser um Chefe de Estado de “união, estabilidade, de diálogo, de “e que irá ter uma magistratura de influência para ajudar os cabo-verdianos.
“Temos que enfrentar o futuro com muita força, velocidade, sendo que os desafios são muitos. Temos que contar com todos os cabo-verdianos, forças políticas, oposição democrática, com o Governo, PAICV, UCID, PP, organizações, mas sobretudo, com a opinião da sociedade civil”, apontou.
Avançou que o seu projecto presidencial traz a mensagem do futuro para a juventude, homens e mulheres que querem servir o país e não se servir de Cabo Verde, propostas essas, vincou, diferentes da candidatura dos “políticos do passado”.
“O Presidente da República é um factor da união da Nação e do Estado cabo-verdiano, e os outros dois candidatos, Carlos Veiga e José Maria Neves, vão dividir Cabo Verde, como fizeram com os seus partidos, enquanto que nós somos um candidato que une os cabo-verdianos, e unidos teremos mais força”, apontou.
Para os próximos dias, o candidato indicou que as ações de campanha vão decorrer com “normalidade”, respeitando sempre com as normas sanitárias de luta contra a covid-19, ao “contrario dos candidatos do passado” que, acusou Hélio Sanches, “têm promovido aglomerações de pessoas e violando as medidas impostas”.
“Os próprios candidatos não utilizam as máscaras durante os comícios, isto é muito grave. É uma luta para o poder à custa do sacrifico da saúde pública, isso não é correcto, sendo que têm (outas candidaturas) utilizado sobretudo as pessoas mais pobres para irem aos comícios para dar a ideia de que têm juntos apoiantes, quando de facto sabem que as pessoas não os querem mais”, mencionou.
O candidato, que se define como “candidato da nova geração e nos tempos”, disse que os projectos presidenciais das candidaturas de Carlos Veiga e José Maria Neves não servem aos tempos modernos e a população de Cabo Verde, porque, para além de serem “candidatos divisionistas, são também eliminadores adversários políticos”.
“Estou confiante de que os eleitores vão reconhecer Hélio Sanches como o único candidato capaz de ser um Presidente de todos os cabo-verdianos, sem discriminar ninguém”, referiu, afirmando que Cabo Verde precisa de um Presidente independente
Hélio Sanches segue hoje para a ilha do Sal, em mais uma acção de campanha sob o lema “novos tempos novos líderes”.
Nas presidenciais de 17 de Outubro, concorrem outros seis candidatos – Fernando Delgado, Gilson Alves, José Maria Neves, Carlos Veiga, Casimiro de Pina e Joaquim Monteiro.
As últimas eleições presidenciais em Cabo Verde ocorreram no dia 02 de Outubro de 2016, com três candidatos (Albertino Graça, Jorge Carlos Fonseca e Joaquim Monteiro), venceu Jorge Carlos Fonseca na primeira volta com 74% dos votos, para um segundo mandato.
Comentários