O presidente da Comissão Política Regional do PAICV em Santiago Sul considera que a reação do MPD da Praia em relação ao Orçamento 2021 da Câmara Municipal da Praia, "é uma tentativa clara de enganar as pessoas da Praia. É demonstrativo de uma oposição pouco séria, desorientada, sem norte".
Para Carlos Tavares, "ao contrário do MpD, que sempre apresentou na CMP um orçamento de má qualidade, intransparente, sem rigor, com muitas prioridades mal definidas, a atual equipa na CMP, liderada por Francisco Carvalho, apresenta um plano de atividades e orçamento cumpridores da lei, com rigor, racionalidade, equilíbrio e com uma visão clara de desenvolvimento do município nas suas diferentes áreas. O orçamento 2021 apresentado (e pela primeira vez numa sessão da Assembleia Municipal online direto para todos os interessados), evidencia a viragem para uma gestão transparente e humanista, na linha do compromisso eleitoral de uma Praia para Todos".
Em conferência de imprensa, o presidente da Concelhia do PAICV na maior região política do país aponta ganhos e valências: Género, juventude e ambiente, aumento de 86% em relação ao Orçamento de 2020; Capital Humano, educação e desportos, aumento de 44% em relação ao Orçamento de 2020; Coesão Social, proteção social dos mais desfavorecidos, incentivos atividades geradoras de rendimentos, melhorias habitacionais, aumento de 276%, em relação ao Orçamento de 2020", mas referindo que "atenção a infraestruturação e competitividade do município (estímulo aos setores de atividade económica)".
A acrescer a isso tudo, "se juntam as medidas recentemente tomadas e que continuarão a ser tomadas, de diminuição de taxas municipais e de rendas de casa, para aliviar as famílias, para que possam ter mais rendimentos e viverem com mais dignidade".
Razão pela qual, Carlos Tavares acredita que "o MpD, está frustrado com o novo rumo na Câmara da Praia, que está a mostrar uma viragem de políticas e da forma de gerir a coisa pública. Compreende-se o nervosismo do MpD, pois passamos a ter uma câmara de rosto humano, com gestão cuidada, sem gastos desnecessários para eventuais negociadas como acontecia na anterior gestão do MPD na câmara".
E exemplifica: "Facto é que o novo estilo de governação iniciado na CMP é recebido com satisfação por parte da população, que reconhece o excelente trabalho que o presidente da câmara Francisco Carvalho está a fazer e que, em penas 2 meses, tem tomado medidas sociais impactantes que têm deixado as pessoas muito contentes. E é esta satisfação da população que incomoda o MpD".
Tavares observa que "ao MpD lhe falta legitimidade moral para questionar as opções da atual equipa camarária", daí concluir que o país está "perante um movimento de interesse, que desbaratou o erário publico municipal, abandonou os funcionários da própria câmara e as classes mais desfavorecidas".
Diz o líder tambarina em Santiago Sul que "durante anos na câmara, o MpD sufocou, sem dó nem piedade, as classes profissionais e munícipes da Praia com aumentos sucessivos de taxas e impostos municipais, e nem mesmo em plena crise de seca e covid, dignou baixar as taxas, pois a filosofia do MpD é sempre a lógica do lucro, do negócio, de gerir a coisa publica como caixa registadora. Por isso, ontem confessou que venderam todos os terrenos disponíveis da Praia e que não sobrou nada e até praças venderam".
"Na sua gestão na CMP, o MpD não construiu uma habitação social que seja para dar aos mais necessitados. Pelo que deveria ficar calado quando fala de Casa para Todos, o maior programa habitacional alguma vez feita em Cabo Verde. Não construi nenhuma casa social, mas desbaratou terrenos de todos os praienses em negócios obscuros e danoso para o município, retirando sonhos de milhares de praienses. Devem é explicar aos praienses para onde foram transferidas as terras da Praia. Querendo ou não vão ter que responder em sede própria pelas trafulhices feitas aos terrenos na capital", critica Carlos Tavares, para quem, "o presidente da CMP, Francisco Carvalho, e sua equipa trabalham com responsabilidade. Nesse sentido, em relação a continuidade das obras, muitas delas feitas em cima do período eleitoral para enganar as pessoas, estão sendo devidamente avaliadas. É preciso lembrar que a ARAP publicou recentemente um relatório, dando conta do nível vergonhoso de intransparência, associado a contratação pública na gestão do MpD na CMP, com obras sobrefaturados, sem concurso, “negocio boca a boca”, sem registo de contratação; sem documentos. A população da Praia e dos bairros podem ficar descansados que, após reavaliação, haverá retoma gradual das obras, defendendo sempre e em primeiro lugar o interesse público e a satisfação das pessoas".
E acrescenta, a finalizar: "Na verdade, o MPD não quer uma Praia para Todos. Mas o MPD tem que começar a habituar-se, pois vamos ter mais medidas em benefício dos munícipes. A câmara está a trabalhar para ter um município mais inclusivo, competitivo, organizado, aprazível para viver e trabalhar, com gestão transparente e participativa, colocando o interesse coletivo sempre em primeiro lugar. O teatro do MPD, que apenas tenta atrapalhar o trabalho da câmara, não nos vai desviar de por em prática o nosso projeto de uma Praia para Todos.
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