
O líder do grupo parlamentar do PAICV criticou hoje as falhas do Governo na implementação de políticas nos sectores da justiça e energia.
Clóvis Silva falava à imprensa, no âmbito da abertura da jornada aberta promovida pelo grupo parlamentar do PAICV sobre o “Estado da Justiça e a sustentabilidade energética”.
Segundo o PAICV, num momento em que o país enfrenta constrangimentos no funcionamento da justiça e uma crise energética, é essencial criar um espaço de reflexão e construção de soluções que respondam aos desafios do desenvolvimento nacional.
“Nós estamos no último ano da legislatura. A percepção que nós ficamos em relação à justiça é que o Ministério da Justiça não conseguiu implementar as políticas para resolver os problemas que prometeu à população”, disse.
Como exemplo indicou a questão da morosidade, a falta de recursos humanos como oficiais de justiça e magistrados, e a não implementação do Sistema de Informatização da Justiça.
Por outro lado, Clóvis Silva criticou ainda a falta de planeamento estratégico do Governo no sector da energia, afirmando que a ausência de políticas eficazes levou o país a uma “paragem no tempo”.
Para o líder do grupo parlamentar do PAICV as medidas adoptadas pelo executivo são apenas paliativas e não resolvem o problema de fundo.
Durante os dois dias do fórum serão debatidos os referidos temas que vão para o próximo debate parlamentar, que acontece ainda esta semana, sendo que a ideia é fazer uma preparação interna para levar ao parlamento.
Esta jornada aberta reúne deputados nacionais, dirigentes do partido, especialistas e representantes da sociedade civil.
Segundo aquele responsável, trata-se da reactivação de uma prática do grupo parlamentar que pretende voltar a abrir-se à sociedade e aos especialistas como parte da sua estratégia de trabalho.
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Comentários
Casimiro Centeio, 28 de Out de 2025
Quê? Cabo Verde tem governo? Se sim, é novidade para muitos.Novidade, motivos pelos quais um país sem água, sem luz elétrica, sem transportes, com educação pela metade, justiça pela metade, agricultura a sorte dos agricultores, emprego sem prego... não se sabe se é governado...
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