Ministério da Saúde prevê contratar mais de 500 profissionais em 2024
Política

Ministério da Saúde prevê contratar mais de 500 profissionais em 2024

A ministra da Saúde, Filomena Gonçalves, anunciou, no parlamento, que o Orçamento de Estado para o próximo ano contempla verbas para a contratação de mais de 500 profissionais para reforçar o sistema nacional.

As declarações da ministra foram feitas no dia em que decorre nova ronda negocial entre sete sindicados representativos dos profissionais de saúde, que entregaram um pré-aviso de greve de três dias para este mês.

Ao responder a perguntas dos deputados, Filomena Gonçalves salientou que o “maior desafio” do sistema de saúde é insuficiência de recursos humanos, que se agravou com a pandemia da covid-19.

Dando conta que várias situações foram regularizadas este ano, como a entrada de mais 34 médicos para o sistema, e estão em tramitação vários processos, nomeadamente para contratação de novos médicos e enfermeiros.

Segundo a ministra, o Orçamento de Estado para 2024, aprovado na quinta-feira na generalidade, contempla verbas para entrada de mais de 500 novos profissionais para sistema de saúde.

“O novo orçamento vai nos permitir também regularizar 268 situações, lançaremos concurso para entrada de 67 novos médicos”, prosseguiu, lembrando que está a decorrer um concurso para contratar 30 médicos, 75 enfermeiros, 100 técnicos, 29 assistentes e 24 de apoio operacional.

Para melhorar ainda mais o atual quadro, a ministra deu conta da existência de verbas para a formação permanente em algumas especialidades, em parceria com alguns parceiros internacionais.

Em curso também está o sistema de informatização da saúde, considerado “muito importante” para a eficiência, eficácia e sustentabilidade do setor, disse.

Desde quinta-feira que sete sindicatos representativos dos profissionais de saúde estão reunidos, na Direção Geral do Trabalho, com o Ministério da Saúde, após entrega de um pré-aviso de greve para os dias 15 a 17 de novembro.

Os profissionais de saúde de Cabo Verde exigem, entre outros, a revisão do salário base do pessoal de apoio, bem como aumento das remunerações das horas extras, a criação de um subsídio de risco para estes profissionais, bem como dos médicos e enfermeiros.

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