O povo precisa acompanhar de perto as ações e omissões deste Governo e avaliá-lo com o máximo de rigor no momento oportuno e fazer valer o poder da soberania que detém.
O Governo de Ulisses Correia e Silva vai sofrer nos próximos tempos fortes pressões dos sindicatos de diferentes categorias profissionais e setores de atividade, nomeadamente, através de manifestações coordenadas, paralisações e greves até se provocar quedas de Ministros.
1. Razões não faltam aos sindicatos, trabalhadores e funcionários públicos para estarem descontentes com o (des)Governo quando este ignora completamente as suas pautas reivindicativas com a desculpa de que o falta dinheiro para atender ao sindicato de um lado, e de outro lado, esses mesmos trabalhadores vêm rios de dinheiro a serem canalizados para irrigarem as chorudas contas bancárias de uns poucos funcionários privilegiados e próximos do partido que apoia e suporta o Governo, o MpD.
2. Professores, médicos e enfermeiros já deram sinais de que não estão para brincadeira ao apresentarem as suas reivindicações aos respectivos Ministros e mostram que não relutam em ir às ruas para manifestarem seu descontentamento e, se for preciso, vão para as greves até paralisarem a realização de suas atividades.
3. O Governo de Ulisses Correia e Silva já deu todas as provas de sua incompetência em diferentes setores e já deu motivos mais do que suficiente para o povo pedir a sua renúncia antecipada.
4. A última votação que o Governo de UCS fez na ONU (27/10/23) foi uma vergonha para país: quando estava em pauta uma resolução proposta pela Jordânia e outros países árabes para abrir um corredor humanitário para atendimento dos palestinos que estão sendo sujeitos às ações militares do Estado de Israel que já provocou mais de 10.000 mortos, incluído-se aí crianças e mulheres inocentes, eis que Cabo Verde se abstêm e se posiciona ao lado de países como Vanatu, Kiribati, Palau, Iraque, Latavia!
5. Essa resolução foi aprovada por 120 votos a favor, 14 contra e 45 países abstiveram, incluído-se aí, Cabo Verde.
6. Hoje saiu uma pesquisa em Israel que mostra que 76% dos eleitores defendem a renúncia do Primeiro Ministro Benjamin Netanyhu por que o consideram responsável pelas falhas na segurança que resultaram no ataque terrorista de 07 de Outubro de 2023.
7. Dentre os apoiantes da coligação de partidos liderado pelo Likud de Netanyhu que governa Israel, 79% consideram que ele é culpado pelos ataques do Hamas e na população israelita, 86% consideram que o PM foi culpado pelos ataques.
8. Estranho é que se nem o povo israelita apoia as ações do seu PM, o Governo de UCS resolve ignorar esse fato e vota abstenção em apoio a Israel!
9. Aliás, em 13/10/23, 56% dos israelitas defendiam a renúncia do seu PM e 30 dias após a data dos ataques e somadas as ações do Governo e de seu PM aumentou drasticamente o número daqueles que apoiam a renúncia de seu PM alcançando 76%!!!!
10. O partido Likud de Netanyhu tinha obtido 23% de votos nas últimas legislativas do ano passado e quando ¾ (76%) do eleitorado pede a sua renúncia hoje, tal resultado está perfeitamente coerente com a sua força eleitoral expressa nas urnas há um ano.
11. O Governo de UCS está andando sozinho na contramão da história da civilização mas, mesmo assim, considera que está certo ao ponto de confrontar e desconsiderar as posições defendidas pelo PR e tomar posições absolutamente estranhas e contrárias ao interesse da maioria dos cabo-verdeanos.
12. Esse (des)governo de UCS é avaliado negativamente pela maioria dos cabo-verdeanos e quase 60% dos eleitores segundo o afrobarometer afirmaram em 2022 que Executivo de Ulisses está caminhando na direção errada e ao invés de inverter a marcha e mudar de rumo, faz o contrário: segura o leme e acelera a marcha!
13. O PM português com maioria absoluta pede demissão motivado por um comunicado da PGR transmitindo uma mensagem de respeito à imagem que se deva ter à instituição que representa num estado de direito democrático.
14. Será que existiria algum motivo que levaria Ulisses a pedir demissão?
O povo precisa acompanhar de perto as ações e omissões deste Governo e avaliá-lo com o máximo de rigor no momento oportuno e fazer valer o poder da soberania que detém.
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