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Governo vai enviar delegação ainda esta semana a São Vicente para se reunir com as partes envolvidas no impasse na câmara
Política

Governo vai enviar delegação ainda esta semana a São Vicente para se reunir com as partes envolvidas no impasse na câmara

O Governo deve enviar ainda esta semana a São Vicente uma delegação dos ministérios das Finanças e da Coesão Territorial para se reunir com todas as partes envolvidas no impasse que se regista desde Janeiro na câmara municipal.

A informação partiu do próprio presidente da Câmara Municipal de São Vicente, Augusto Neves, hoje em conferência de imprensa, no Mindelo, que se apresentou ladeado pelos três vereadores do MpD, mais uma vez para “esclarecer a população e refutar” as declarações mais recentes dos vereadores do PAICV e da UCID.

Segundo a mesma a mesma fonte, o Governo já tinha solicitado, há alguns meses, toda a documentação sobre este processo, incluindo as actas das reuniões e as assinaturas pertinentes das mesmas, que já foram enviadas.

“Provavelmente virá esta semana a São Vicente uma delegação para se reunir com todas as partes e possivelmente com uma ou outra entidade que essa comissão achar conveniente”, reforçou Neves, que se diz “tranquilo” porque disse cumprir com aquilo que está estipulado na lei.

“A lei é clara, por isso não temos por que ter receio, e espero que com a vinda desta comissão saia uma decisão melhor para o desenvolvimento da ilha e o bem-estar da população”, concretizou Augusto Neves.

Aliás, Neves disse que há toda a necessidade de haver harmonia e tranquilidade para o funcionamento da câmara municipal e que não quer conflitos, mas quando perguntado sobre o que falta para esse entendimento remete para os vereadores da oposição.

Pelo que, continuou, serão os partidos a assumir essa responsabilidade, pois da parte da câmara municipal há o “cumprimento rigoroso” da lei.

“Quinzenalmente fazemos a convocatória da reunião, estamos todos, os vereadores do PAICV e da UCID não aprovam a ordem dos trabalhos, e fazemos como a lei diz, ou seja, terminamos a sessão e faz-se a acta da não realização da reunião”, concretizou o autarca, para quem se existem questões pessoais, estas devem ser resolvidas em outros fóruns.

“Estou totalmente tranquilo, se quiserem eleições estou preparado, se querem entendimento estou igualmente preparado porque em primeiro lugar está a vontade do povo e não o desejo e a ambição de alguns vereadores”, reforçou.

“Continuo à espera dos partidos porque a nível dos vereadores está impossível, pois aquilo que querem é o que a lei não confere e não podemos dar, seguimos escrupulosamente a lei, eles querem é fazer e dirigir reuniões, não são presidente, talvez em próximas eleições, mas neste, não. Têm de reger por aquilo que o povo determinou”, finalizou.

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