O Governo está a trabalhar a “todo vapor” na agenda das privatizações ao nível de vários processos, e todos os sectores envolvidos estão engajados para sua aceleração, disse hoje, na Cidade da Praia, vice-primeiro-ministro, Olavo Correia.
“Vamos ter novidades em 2022, nos anos seguintes e até o final desta Legislatura”, perspectivou o também ministro das Finanças, em declarações aos jornalistas, no quadro da elaboração do novo quadro de programa de cooperação 2023-2027.
“Temos várias empresas em carteira, nomeadamente os aeroportos, energia e água, sector farmacêutico, a Emprofac e construção de portos, bem como outras empresas e sectores que são críticos e catalíticos para o futuro de Cabo Verde”, apontou, lembrando que esse processo foi interrompido devido à pandemia.
Entretanto, reiterou que o Governo está em condições para acelerar toda a agenda de privatização e concessão de empresas públicas em Cabo Verde.
Em Julho de 2019, o Governo estabeleceu com o Fundo Monetário Internacional (FMI) um programa de apoio técnico no âmbito do Instrumento de Coordenação de Políticas (PCI, na sigla em inglês), sem envelope financeiro, de 18 meses, para “alavancar o programa de reformas no Estado”, nomeadamente ao nível das privatizações.
O programa de reformas para o sector empresarial do Estado, iniciado pelo actual Governo, envolvia 23 empresas.
De acordo com um relatório anterior do FMI, dez dessas empresas públicas apresentaram prejuízos em 2018.
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